"Como é que a direita não defende menos impostos?", pergunta Centeno
Mário Centeno liderou a equipa de economistas que elaborou um cenário macroeconómico que serviu de base às propostas eleitorais do PS.
© Global Imagens
Política PS
Doutorado em Harvard e professor catedrático no ISEG, Mário Centeno tornou-se um rosto e nome conhecido desde que o seu nome surgiu ligado à política: foi ele o homem que liderou a equipa de economistas que desenhou um cenário macroeconómico para os socialistas.
Candidato nas listas do PS, Mário Centeno dá uma entrevista ao semanário Sol onde crítica a coligação, a quem ainda falta concretizar as propostas, mas também a postura de PSD e CDS.
“Como é possível o mundo estar tão alterado e perturbado que a direita não defende uma redução de impostos?”, questiona em tom crítico, argumentando de seguida que se trata de uma medida em que “não há aumento de despesa pública”.
Procurando desmontar a lógica dos argumentos que estiveram na base das políticas defendidas pelo FMI para Portugal, Centeno salienta as opções feitas, que passaram por diminuir as importações limitando os rendimentos.
“Se um português quiser comprar uma televisão só pode importar”, argumenta, questionando de seguida: “a solução então é não comprar televisões?”.
“Essa foi a leitura do FMI”, defende. “Para controlar o défice ‘vamos tirar-lhes dinheiro, porque dessa forma eles não gastam’. Assim é simples ser economista”, dispara.
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