Ministro acusado de erro na defesa de Franquelim
O ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, advogou, na quarta-feira, que o novo secretário de Estado do Empreendedorismo, Franquelim Alves, teria sido “uma das pessoas que ajudou a desmascarar a fraude no BPN”. O governante fez recordar o “envio de uma carta a 2 de Junho de 2008”, para o Banco de Portugal, em jeito de denúncia, que havia sido assinada por Franquelim Alves, adianta o Diário de Notícias. A oposição desdisse o ministro, provando que a missiva não se destinava a esse efeito.
© LUSA
Política Santos Pereira
O objectivo do ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, prender-se-ia com um limpar da imagem do novo secretário de Estado do Empreendedorismo, Franquelim Alves, que, disse, está a ser “alvo de um linchamento político”. Porém, acabou por ‘dar um tiro no pé’.
Desta feita, e para sustentar a tese de que o secretário de Estado foi “uma das pessoas que ajudou a desmascarar a fraude no BPN”, Santos Pereira lembrou ontem, no âmbito da Comissão Parlamentar de Segurança Social e Trabalho, o “envio de uma carta a 2 de Junho de 2008”, para o Banco de Portugal, em jeito de denúncia e que, alegadamente, havia sido assinada por Franquelim Alves.
Mas afinal, ao que defende o PCP, a referida missiva não serviu para denunciar quaisquer ilícitos e tampouco foi subscrita apenas por Franquelim Alves. Aliás, o novo governante apenas a terá rubricado, sendo que esta foi assinada, sim, por Francisco Sanches e Abdool Vakil, e ao que consta não passou de uma comunicação ao Banco de Portugal sobre o titular do Banco Insular.
“Franquelim Alves não ajudou a desmascarar a fraude, preparava-se para a omitir, só não o fez porque o [então] deputado Nuno Melo” o levou a admitir a sua falta. Álvaro Santos Pereira foi, assim, acusado de estar a mentir, sendo que o Bloco de Esquerda exigiu que o ministro apresentasse a dita carta, uma vez que tem essa “obrigação”.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com