Cinco casos de corrupção de altos dirigentes europeus
Há alguns casos de corrupção que dão mais nas vistas do que outros. O Diário de Notícias (DN) apresenta esta quarta-feira cinco casos de figuras de altas instâncias dos governos nacionais e da própria Comissão Europeia envolvidas em esquemas ilícitos. Mariano Rajoy, Jacques Chirac e Nicolas Sarkozy, fazem parte do lote.
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Política União Europeia
Casos de corrupção encontram-se em todas as classes e camadas da sociedade, mas alguns dão mais nas vistas do que outros. Hoje, o DN apresenta cinco casos de corrupção de altos dirigentes da União Europeia que já fizeram correr muita tinta nos jornais.
Mariano Rajoy. O actual primeiro-ministro espanhol viu o seu nome envolvido num esquema de pagamentos ilegais a altos dirigentes do seu Partido Popular, que terão ocorrido entre 1990 e 2008. Na base do denominado ‘caso Bárcenas’ está a publicação por parte do jornal El País de alegados “papéis secretos” do antigo secretário do PP que deu o nome ao caso e que dão conta dos pagamentos.
Nicolas Sarkozy. O antigo presidente francês foi acusado durante a sua campanha para a reeleição, em 2012, de ter recebido fundos ilegais do ex-ditador líbio, Muammar Kadhafi, para financiar a sua eleição em 2007. Já em 2010, Sarkozy tinha sido investigado num caso de corrupção no qual a herdeira do império L’Oréal, Liliane Bettencourt, lhe teria dado milhões de euros em prendas.
Jacques Chirac. Foi o primeiro antigo presidente francês a ser condenado pela justiça, em 2011, desde o marechal Pétain, em 1945. Chirac foi condenado por apropriação de fundos públicos e abuso de confiança, por ter criado falsos empregos para beneficiar financeiramente o seu partido, na altura em que era presidente da Câmara de Paris, entre 1977 e 1995.
Christian Wulff. O presidente alemão que tinha sido eleito em 2010 viu o seu nome ser associado a um milionário da Baixa Saxónia, onde tinha sido chefe do Governo, que lhe fez um empréstimo pessoal de 500 mil euros para a aquisição de uma casa. Wulff, que acabou por se demitir em Fevereiro de 2012, tentou impedir a revista alemã Der Spiegel de publicar a história.
John Dalli. O antigo comissário europeu da Saúde foi forçado a demitir-se em Outubro do ano passado, um cargo que ocupava desde 2010, por ter sido contactado por um compatriota, empresário de tabacos, para influenciar a legislação europeia do sector. O caso de corrupção não chegou a ser concretizado, mas o antigo comissário maltês não denunciou a tentativa, conta o DN.
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