"Fizemos coisas que não queríamos mas tiveram de ser feitas"
O social-democrata defendeu as atitudes tomadas nos últimos quatro anos pelo Governo, mostrando que foram feitas em prol de melhorias a longo prazo, que agora começam a surtir efeitos.
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Política Matos Correia
José Matos Correia, em entrevista ao jornal Público, garante que o novo programa eleitoral da coligação está repleto de “liberdade”, já que o PSD pretende manter-se no poder com o intuito de dar estabilidade ao país, depois de crise e austeridade.
“O nosso lema é ‘Agora Portugal Pode Mais’. Fizemos um conjunto de coisas que não correspondiam em larga medida à nossa vontade, mas que tiveram de ser feitas em função da troika”, garante o social-democrata.
Assim, o deputado acredita que é necessário continuar o caminho que tem vindo a ser feito, mas “agora com a ambição de fazer mais”. “Já retirámos um conjunto de entraves que existiam na economia portuguesa e que faziam com que sempre os mesmos beneficiassem”, relembra.
A Segurança Social tem estado no centro das atenções nos programas eleitorais mas o social-democrata relembra que “houve circunstâncias em que apoiámos as propostas do PS”, contudo os resultados não foram os esperados. “O PS já fez duas reformas que eram para médio prazo e, ao fim de meia dúzia de anos, a reforma não deu em nada. A prova mais evidente de que o PS não tem razão é o que se passou com as reformas do PS”.
Em relação às declarações do primeiro-ministro quando frisou que, após 2009, os portugueses tinham corrigido o voto e agora era preciso confirmá-lo, o vice-presidente do Grupo Parlamentar do PSD mostra que “o PS ganhou as eleições com base num conjunto de logros e enganos que levaram os portugueses a convencer-se de que a governação socialista seria uma e foi outra”.
Matos Rosa afirma que “o PS tem vindo a dizer que o PSD esteve envolvido [no Programa de Assistência de 2011], mas isso não é verdade”, elucidando que o seu partido foi consultado mas não era responsável pela governação.
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