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Custos de campanha pesam na hora de concorrer a Belém

Fernando Nobre explica, em entrevista ao Sol, os gastos que envolvem as campanhas pela recolha de votos.

Custos de campanha pesam na hora de concorrer a Belém
Notícias ao Minuto

21:28 - 31/07/15 por Notícias Ao Minuto

Política Presidenciais

A campanha para as presidenciais ainda está longe mas já há muito que as candidaturas ao lugar de Cavaco Silva fazem correr muita tinta. Hoje, em destaque no semanário Sol, estão os habituais gastos com as campanhas, com Fernando Nobre, ex-candidato presidencial, a revelar a sua experiência.

As viagens pelo país para recolher votos são aventuras que podem facilmente ascender a um milhão de euros. A isso junta-se a despesa com os 'outdoors', que raramente ficam abaixo dos 300 mil euros. Desta fatia, grande parte prende-se com gastos relacionados com comunicação, distribuição de folhetos e produção de anúncios.

Depois há também as estadias em hotéis, gastos com telemóveis, combustíveis, sedes e ainda os espetáculos de campanha. Além disso, a pesar na fatura está também a recolha de assinaturas, cujo processo inclui o envio das listas para as respetivas juntas de freguesia, com selos de correio pagos para que sejam devolvidas após a validação.

Com tudo isto, "facilmente se gastam 10 a 20 mil euros no processo", explica Fernando Nobre, que se candidatou ao cargo em 2011.

Mas para que tudo isto seja viável, é praticamente impossível que um candidato corra pelo país sem o suporte de uma máquina partidária. Acontece que tal pode ainda resultar em prejuízo.

“Para ter subvenção estatal é preciso um mínimo de 5% dos votos e, a dada altura, tínhamos sondagens que nos davam 3 a 4%. Foi um enorme risco”, relata Fernando Nobre, que temeu sair da candidatura com dívidas às costas.

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