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Análise detalhada exige quantificação das medidas, diz PS

O PS recusou hoje as acusações dos sociais-democratas sobre a forma "ligeira e superficial" como analisaram o programa da coligação PSD/CDS-PP, sublinhando que para uma análise detalhada do programa é necessário que as medidas sejam quantificadas.

Análise detalhada exige quantificação das medidas, diz PS
Notícias ao Minuto

15:58 - 30/07/15 por Lusa

Política Eleições

"É preciso é que apresentem as contas se se espera uma análise detalhada do programa", afirmou o vice-presidente da bancada do PS Pedro Nuno Santos, em declarações à Lusa, numa reação às acusações do PSD segundo as quais os socialistas fizeram uma "crítica ligeira e superficial" ao programa eleitoral da coligação PSD/CDS-PP.

Recusando que o PS esteja "a acenar com o papão da privatização da Segurança Social", Pedro Nuno Santos referiu que a análise que o seu partido fez relativamente à proposta da coligação para a Segurança Social "é muito clara e não é uma análise superficial", pois é a própria coligação que fala em limites para as contribuições e em tetos para as pensões.

Contudo, acrescentou, o que não está no programa é quais são esses limites e tetos, daí que seja necessário que a coligação PSD/CDS-PP especifique como quer fazer esta "privatização parcial da Segurança Social", pois no Programa de Estabilidade também não está inscrito qual o custo que tais medidas podem vir a ter.

"Isto corresponde a um custo e esse custo não está no Programa de Estabilidade", frisou.

Pedro Nuno Santos insistiu ainda nas acusações de que a proposta da coligação para a Segurança Social corresponde a uma "privatização parcial", criticando o desejo de, depois de ter privatizado todas as empresas que conseguiu, PSD e CDS-PP pretenderem agora avançar para a "privatização dos serviços públicos".

A coligação PSD/CDS-PP defende a introdução, para as gerações mais novas, de um limite superior para efeitos de contribuição, que em contrapartida determinará um valor máximo para a futura pensão. Essa contribuição deve obrigatoriamente destinar-se ao sistema público e, a partir desse limite, garantir a liberdade de escolha entre o sistema público e sistemas mutualistas ou privados.

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