"Não vale a pena o PS tentar criar o papão da Segurança Social"
O vice-presidente do PSD, Marco António Costa, reagiu aos dados publicados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) relativamente à taxa de desemprego. Aproveitou e deixou um recado ao PS.
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Política PSD
"É preciso recordar que o indicador de clima económico atingiu o valor máximo desde o ano 2008 e que o clima de confiança dos consumidores atingiu o valor máximo desde o ano 2002. São dois indicadores que revelam muito sobre o ambiente da sociedade portuguesa", começou por afirmar Marco António Costa.
Numa análise mais concreta aos dados hoje divulgados pelo INE, o social-democrata explicou que o instituto "reviu ainda as previsões que havia projetado para maio relativamente ao desemprego, uma revisão em baixa de quase 1%. Afinal, em maio não tivemos uma taxa de 13,2% mas sim de 12,4%. A verdade dos factos comparada face a junho de 2011, no primeiro mês de governação de PSD, é que temos uma redução efetiva do número absoluto de desempregados em Portugal".
"Temos uma redução superior a 20 mil desempregados entre junho de 2011 e o mês atual em final de legislatura. Importa também a sublinhar que há 29 meses consecutivos que a taxa de desemprego vem baixando e a do emprego vem a aumentar", frisou, em confereência de imprensa ao início da tarde.
O ex-secretário de Estado da Solidariedade e Segurança Social adiantou também que "há mais de 204 mil portugueses com um posto de trabalho. O país está no rumo certo e agora Portugal pode mais, pode ambicionar, olhar para o futuro com mais esperança e ambição".
Ainda sobre a reação do PS à apresentação do programa eleitoral da coligação 'Portugal à Frente', Marco António Costa deixou bem claro: "Queríamos deixar um apelo ao PS que a crítica ligeira e superficial que realizaram ao programa tivesse uma apreciação mais substantiva e mais concreta e não em cima do joelho".
"Não vale a pena tentarem criar o papão da privatização da Segurança Social porque ele não existe. Trata-se de um velho chavão muito gasto pelo PS para assustar os portugueses. Não é admissível que se faça politica com esse tipo de acusações sem fundamento. O que existe é uma proposta séria para as gerações futuras. E que permite gradualmente uma reforma da Segurança Social".
Neste contexto, o social-democrata conclui que "aquilo que o PS tem no seu programa é verdadeiramente um atentado à Segurança Social e à solidez financeira do sistema de repartição financeira em que se baseiam as pensões. Trata-se de enganar os portugueses. Não podemos deixar de registar o nosso protesto".
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