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"Quatro anos de uma desalmada governação de cortes cegos"

No seu artigo de opinião no jornal i, o dirigente socialista, António Galamba, comparou o mítico filme 'Pátio das Cantigas' à governação de Pedro Passos Coelho, considerando-a "o pátio das cantigas é o da pré-campanha eleitoral".

"Quatro anos de uma desalmada governação de cortes cegos"
Notícias ao Minuto

11:03 - 30/07/15 por Notícias ao Minuto

Política António Galamba

"Defendem agora o contrário do que fizeram no passado, querem uma 'nova alma para Portugal', depois de quatro anos de uma desalmada governação de cortes cegos, ou querem dissonância parlamentar mas penalizam-na na vida pública", critica António Galamba.

Para o dirigente socialista, o Governo atual demonstra "um chorrilho de incoerências, de desrespeito pela memória e de falta de clareza em que apostam tudo em conquistar os mais incautos".

Na mira das suas críticas estiveram Pires de Lima, Cavaco Silva mas essencialmente Pedro Passos Coelho. "Pires de Lima, que já defendeu a redução do IVA na restauração, quer redução de impostos nos próximos quatro anos. Passos Coelho diz que nos próximos quatro anos não há condições para baixar o IVA – o CDS defendeu a medida para 2016".

“Passos Coelho assegura que ‘não vai fazer nada que implique um conjunto de restrições e de medidas de austeridade a anunciar pelo próximo Governo’. E no entretanto, comprometeu-se com Bruxelas a cortar 600 milhões de euros na Segurança Social", acusa Galamba.

O socialista afirma ainda que "no meio de tanta cantiga, (…), Passos tem cá disto: o produto interno bruto recuou para níveis de 2003; o rendimento disponível dos portugueses é inferior ao de 2000; (…); há um milhão de portugueses sem um emprego em condições e nos últimos quatro anos a pobreza e as desigualdades aumentaram".

"E decretado o oásis do Portugal melhor, o mais certo é que Passos Coelho e similares retribuam as contestações com o arremesso de latas e afins", refere ainda.

Por fim, explica que "assim, que o medo não se sobreponha à esperança e o que eram facilidades políticas no passado não soçobrem perante uma direita que não olha a meios. Nunca a diferenciação e a mobilização foram tão importantes".

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