"PS de 2015 é o mesmíssimo PS que até 2011 quase arruinou Portugal"
Nuno Melo acusa o líder do Partido Socialista de ter medo de debater com Paulo Portas e de não ter conseguido a tão desejada união do partido.
© Global Imagens
Política Nuno Melo
No artigo de opinião ‘Linhas Direitas’, hoje publicado no Jornal de Notícias, Nuno Melo admite que há alguma normalidade em que o Partido Socialista critique as listas da coligação PSD/CDS, contudo “é estranho que sejam os próprios socialistas a criticarem as listas apresentadas pelo PS”.
O dirigente centrista relembra que “António Costa chegou à liderança apregoando a reconciliação da família socialista”, porém revela que foram necessários poucos meses para “expurgar da futura composição parlamentar do PS qualquer brisa de veleidade ‘segurista’”.
“O resultado conta-se com exemplos de contestação por todo o lado”, elucida o deputado europeu, mostrando que houve “textos subscritos em Viseu apelando à reflexão dos órgãos nacionais do PS”, um “chumbo promovido pela comissão política distrital do Porto”, uma “divisão quase pela metade em Santarém” e até a “demissão de Isabel Coutinho do cargo de presidente do departamento nacional das Mulheres Socialistas”.
“Seria de esperar que com tanto vidro a cobrir o Largo do Rato, a direção do PS não se apressasse a lançar pedras aos telhados dos vizinhos”, ironiza Nuno Melo, dizendo estranhar o facto de António Costa se recusar a debater, no período de campanha eleitoral, com Paulo Portas e frisando que “se a lista é má, não teria nada que temer”.
“Afinal, o PS de 2015 é o mesmíssimo PS que até 2011 quase arruinou Portugal. O PS que apesar disso já se acha no direito de voltar ao poder, como se tudo estivesse perdoado, como se tudo estivesse esquecido, como se bastasse assobiar para o ar”, conclui Nuno Melo.
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