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PS acusa Passos de mandar programa de 2011 do PSD "às urtigas"

O líder do PS/Madeira, Carlos Pereira, afirmou hoje que o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, "mandou às urtigas" o programa eleitoral que o PSD apresentou em 2011.

PS acusa Passos de mandar programa de 2011 do PSD "às urtigas"
Notícias ao Minuto

10:39 - 28/07/15 por Lusa

Política Carlos Pereira

"Existe uma diferença profunda entre as promessas de Pedro Passos Coelho em 2011 e a realidade. O programa de 2011 foi mandado às urtigas", disse o responsável da bancada do PS numa intervenção no plenário da Assembleia Legislativa da Madeira.

O deputado socialista madeirense apontou que, depois de quatro anos de governação, os "portugueses acabaram por ter tudo ao contrário", pois a "austeridade foi além da imposta pela 'troika'", assistiu-se ao agravamento da carga fiscal e "há mais dívida".

Carlos Pereira considerou ainda que os líderes nacionais do PSD e CDS-PP, Pedro Passos Coelho e Paulo Portas, respetivamente, nas recentes visitas que efetuaram à Madeira apenas "revelaram o seu melhor lado artístico".

O dirigente do PS insular argumentou que o primeiro-ministro "aterrou [no passado domingo, por ocasição da reentré social-democrata de Chão da Lagoa] na Madeira para lembrar a herança da dívida portuguesa".

"Precisamente na zona do país onde se apresentou o maior e mais descarado aumento da dívida e foi aplicada maior austeridade do país, teve o descaramento de vir falar de dívida e recuperação", observou Carlos Pereira, criticando também o que classificou de "teoria de agachamento de Albuquerque", o presidente do PSD/M manifestada na festa anual do partido que decorreu na herdade do Chão da Lagoa.

No início dos trabalhos da sessão plenária de hoje do parlamento madeirense, os deputados de diversas bancadas da oposição expressaram a sua preocupação pelo facto das várias medidas anunciadas pelo atual governo regional, como o regime da mobilidade que estabelece nas viagens áreas um teto máximo de 85 euros para residentes e de 65 euros para estudantes ainda não estar concretizado.

Carlos Pereira lamentou que "tenha levado quatro anos a implementar o modelo" e disse estar "preocupado" por considerar que o executivo madeirense fez a negociação deste dossiê "de olhos fechados", defendendo que é preciso "ter fé" que os 11 milhões afetos à continuidade territorial sejam suficientes para fazer este apoio nas viagens.

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