Entre beijos e empurrões, poncha e amendoins, lá anda Passos na Madeira
O líder nacional do PSD e primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, percorreu hoje durante mais de duas horas as barracas espalhadas na herdade do Chão da Lagoa, na sua primeira participação oficial na festa anual do PSD/Madeira.
© REUTERS
Política Chão da Lago
O líder social-democrata, acompanhado pelo novo líder do PSD/Madeira, Miguel Albuquerque, e pelo vice-presidente coordenador da comissão política nacional e porta-voz, Marco António Costa, entre outras figuras, chegou ao recinto, propriedade da Fundação Social Democrata (FDS), ao final da manhã.
Depois de ouvir o hino do partido, Passos Coelho e Miguel Albuquerque distribuíram sorrisos, beijos e abraços aos muitos madeirenses que se concentraram no local, nas serras sobranceiras do Funchal, num dia de sol.
O responsável nacional começou por declarar que "não podia faltar" e que estava "satisfeito por estar nesta festa bonita", recordou que esteve na festa do Chão Lagoa há cerca de 20 anos, enquanto líder da JSD, assegurando que a sua ausência desde que é presidente nacional do PSD "não tem nada a ver" com as suas divergências com o ex-líder regional social-democrata, Alberto João Jardim.
Depois os dois líderes efetuaram o percurso pelas dezenas de barracas, representativas das 54 freguesias da Madeira, das estruturas do partido e vários comerciantes, espalhadas pelo recinto que servem comes-e-bebes.
A caminhada foi difícil, com muitos empurrões, devido ao grande número de populares que se aglomerou para ver passar os governantes, ao som de vários grupos que atuaram no recinto e no palco.
Os dois líderes do PSD começaram o percurso na barraca feita com ramos de louro representando a freguesia do Campanário, do concelho da Ribeira Brava, com um brinde feito com a cerveja produzida na Madeira.
Na estrutura vizinha, a da Serra de Água, pertencente ao mesmo município, Passos Coelho ajudou a fazer poncha, usando o tradicional mechelote, distribuindo a bebida pelos copos, com a qual voltou a brindar com Albuquerque, e que foi acompanhada por amendoins.
Ao longo do percurso, o líder nacional provou diversas iguarias culinárias como as lapas e o polvo de escabeche, chegou mesmo a tocar o tradicional brinquinho, o instrumento da música popular madeirense.
Passos Coelho também comprou uma rifa em honra de Nossa Senhora do Monte, a padroeira da ilha da Madeira, e quando questionado se iria pedir um milagre, respondeu: "Faço todos os dias pelo país o que posso".
E acrescentou: "Aquilo que não cabe aos governos, não me cabe a mim pedir, nem prometer. Tenho a certeza que todos trabalhamos para que o futuro seja melhor".
O percurso teve de ser interrompido para aconteceram as intervenções políticas, continuando depois dos discursos o contacto com os populares nas restantes barracas, tendo numa delas encontrado o ex-líder madeirense, Alberto João Jardim.
O primeiro-ministro abandonou o recinto pelas 16:00, dirigindo-se para o aeroporto da Madeira para prosseguir viagem rumo aos Açores.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com