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Nomeação de Franquelim Alves para secretário de Estado é um "escândalo"

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, considerou este sábado um “escândalo” a nomeação de Franquelim Alves para secretário de Estado, argumentando que este devia ser responsabilizado pelo “buraco” do BPN, banco no qual foi administrador.

Nomeação de Franquelim Alves para secretário de Estado é um "escândalo"
Notícias ao Minuto

20:33 - 02/02/13 por Lusa

Política Jerónimo de Sousa

“Quando se esperava, naturalmente, que fossem responsabilizados por esse crime económico, aqui está: este governo de Passos Coelho elege, nomeia o senhor para secretário de Estado”, afirmou.

O secretário-geral do PCP falava durante o comício “Por uma alternativa patriótica e de Esquerda. Um futuro digno para o povo e o País”, que hoje à tarde decorreu em Faro.

Franquelim Alves, que foi administrador no grupo Sociedade Lusa de Negócios/Banco Português de Negócios (SLN/BPN), substituiu Carlos Nuno Oliveira, na secretaria de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação.

“Para o Governo, o crime compensa. A nomeação de um personagem que foi administrador no BPN é bem o exemplo da natureza das opções ao serviço de quem está neste Governo”, sublinhou.

Jerónimo de Sousa aproveitou ainda a ocasião para reafirmar que a dívida com a troika deve ser renegociada, mesmo após o primeiro-ministro ter frisado que os credores não querem renegociar.

“Ou Passos Coelho esperará que se chegue ao momento, e ele pode chegar, que é esta situação de nós não podermos pagar?”, questionou.

Perante uma sala cheia, o líder do PCP disse também que o Governo PSD/CDS “vive da mentira”, da “publicidade enganosa” e da “criação de ilusões”, justificando as suas medidas com “falsos dilemas”.

“É uma falácia vir Passos Coelho dizer que 2014 será, finalmente, o ano de viragem do país; e que o Governo trabalha já no ‘pós-troika’, com o país a recuperar, é outra fraude”, afirmou.

Jerónimo de Sousa criticou ainda as declarações de Fernando Ulrich, administrador do BPI, quando disse que “se os sem-abrigo aguentam, os portugueses também aguentam”, acusando-o de estar de “barriga cheia”.

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