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"PSD e CDS vão sofrer derrota pelo mal que fizeram ao povo"

Líder comunista prevê insucesso do atual governo nas próximas eleições. No entanto, não vê no PS uma “verdadeira alternativa”, fechando quase totalmente a porta a um acordo de governação.

"PSD e CDS vão sofrer derrota pelo mal que fizeram ao povo"
Notícias ao Minuto

09:21 - 07/07/15 por Notícias Ao Minuto

Política Jerónimo de Sousa

Jerónimo de Sousa não poupa críticas à coligação do governo. Em entrevista ao Jornal de Negócios, o líder do Partido Comunista ataca abertamente as decisões políticas de Passos Coelho e Paulo Portas e fala de incoerência, não esquecendo os socialistas: “Hoje a democracia está mais fragilizada precisamente porque os partidos PSD, PS e CDS dizem uma coisa na campanha eleitoral e nos seus programas para depois fazerem uma coisa totalmente diferente”.

Para o governo, Jerónimo de Sousa prevê um futuro sombrio, a começar nas próximas eleições: “PSD e CDS vão sofrer uma derrota pelo mal que fizeram aos trabalhadores e ao povo português”. Questionado sobre a oposição, o líder comunista diz que o PS “não quer uma verdadeira alternativa”, o que torna difícil um entendimento com o PCP.

“É evidente que o PS está muito mais próximo do PSD do que, obviamente, de uma proposta para uma política patriótica e de esquerda”, acusa Jerónimo de Sousa, antes de fechar parcialmente a porta: “O problema não está no entendimento. O problema está em entendermo-nos em torno do quê”.

O histórico do Partido Comunista falou também dos líderes partidários, guardando poucos elogios para os principais rivais. António Costa recebeu as palavras mais brandas, por existir entre ambos “um ponto de consenso”: “Somos ambos benfiquistas”.

Passos Coelho tem direito a palavras menos simpáticas: “Foi o fiel executor de uma política desgraçada para o nosso país e para o nosso povo”. Para Paulo Portas fica reservada uma ‘farpa’ mais pessoal: “É um habilidoso que consegue dizer uma coisa hoje e outra amanhã sempre com a mesma cara séria”. “Mas isto não durará para sempre”, garante Jerónimo de Sousa.

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