"A solidariedade europeia imporá que Portugal participe também"
Chefe do Executivo não avançou com valores ou percentagens que terão de ser disponibilizadas por Portugal caso Grécia entre no terceiro resgate.
© Reuters
Política Passos Coelho
O primeiro-ministro escusou-se a indicar, em declarações dadas há instantes aos jornalistas, qual o valor que Portugal terá de disponibilizar caso a Grécia seja submetida a um terceiro programa de assistência financeira.
“É prematuro estar a falar em percentagem ou em valores, na medida em que nem sequer sabemos que montante será necessário. Não vou ajudar a fazer qualquer especulação”, afirmou Passos Coelho.
Em todo o caso, o chefe do Executivo assumiu que “a solidariedade europeia imporá que Portugal participe também” no caso de os gregos necessitarem de ajuda financeira. A acontecer, esta ajuda será carregada pelo Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE), composto por vários Estados, entre eles Portugal.
Instado a comentar a consulta popular convocada pelo governo grego para o próximo domingo, Passos Coelho foi pronto na resposta: “Não fomos nós que convocámos o referendo, não vamos fazer comentários sobre isso”.
Já em relação às recentes declarações do ministro das Finanças francês, que deu conta que os países pequenos – como Portugal – têm sido os que mais entraves têm colocado nas negociações, o primeiro-ministro explicou que o processo é “conduzido pelas instituições e não pelo ministro das Finanças de qualquer país”
“O que os ministros das Finanças fazem é responder às avaliações que são feitas por estas instituições, mas não são uma parte direta da negociação. Esse comentário nem sequer faz sentido”, atirou.
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