Meteorologia

  • 20 ABRIL 2024
Tempo
20º
MIN 15º MÁX 22º

Os "sete pecados capitais" do Governo, segundo António Costa

Líder do PS falou, esta tarde, aos portugueses a partir da sede nacional do Partido Socialista no Largo do Rato, em Lisboa.

Os "sete pecados capitais" do Governo, segundo António Costa
Notícias ao Minuto

17:55 - 01/07/15 por Patrícia Martins Carvalho

Política PS

António Costa enumerou, em declarações aos jornalistas, aqueles que considera terem sido os “sete pecados capitais” cometidos pelo PSD e CDS ao longo dos últimos quatro anos de governação.

O primeiro 'pecado', referiu o socialista, é o da “mentira eleitoral”, por o Governo “ter prometido não subir os impostos que subiu e ter prometido não cortar os salários que cortou”.

O “desemprego, a precariedade e a emigração” compõem o segundo pecado pois “afastaram do mercado de trabalho 700 mil desempregados e mais de 200 mil desencorajados”. Este pecado, sublinhou Costa, fez o “país regressar aos anos 60 no que diz respeito à emigração”.

Para terceiro e quarto lugares, o líder do PS apontou a “asfixia da classe média” e o “aumento da pobreza e das desigualdades”, respetivamente. Este último ponto, garantiu, “atinge hoje 20% da população” e “460 mil crianças”.

O “desinvestimento na Educação, na Ciência e na Cultura” é o quinto pecado capital e o “ataque aos serviços públicos, em particular na área da Saúde e da Justiça”, é o sexto. Relativamente a este último 'pecado', Costa particularizou lembrando o “caos no início do ano letivo e o caos na transferência dos tribunais”.

Por fim, António Costa apresentou como sétimo 'pecado' capital uma “quebra de mais de 20% no investimento, quer público, quer privado”.

Posto isto, o líder do principal partido da oposição acusou o Executivo de “ter falhado os seus objetivos”.

“Falhou os objetivos a que se propôs e as suas funções estão esgotadas. Ao invés do prometido novo modelo de crescimento económico, a economia retrocedeu 15 anos. Ao invés do saneamento das finanças públicas, a dívida aumentou para 130% da riqueza nacional. Ao invés de arrepiar caminho e reconhecer os seus erros, a Direita só é capaz de prometer mais do mesmo, propondo agora um novo corte nas pensões de 600 milhões de euros”, afirmou.

Agora, assegura Costa, é “tempo de firmar uma alternativa de confiança” e essa alternativa é o PS porque “faz diferente, faz melhor e tem uma visão diferente do país e das pessoas”.

Recomendados para si

;
Campo obrigatório