"Era o que me faltava agora comentar" entrevista de Sócrates
Secretário-geral do PS não tece comentários sobre a mais recente entrevista a Sócrates. Carlos Abreu Amorim, do PSD, já veio dizer que "Costa não pode ficar calado".
© Global Imagens
Política António Costa
António Costa reagiu, na iniciativa Redação Aberta do Jornal de Negócios, à última entrevista concedida por José Sócrates dizendo que “se há coisa que o PS fez bem foi decidir manter uma linha muito clara de não envolvimento na discussão do processo. Essa é uma linha que deve ser mantida como um risco contínuo e não como um risco descontínuo que se ultrapassa quando convém”.
“Quando disse que vamos separar as águas e que o PS não deve confundir aquilo que é a relação afetiva e pessoal com José Sócrates com aquilo que é o debate que deve ser desenvolvido na justiça, não o disse só relativamente às autoridades judiciárias. Era o que me faltava agora comentar ou limitar o direito de defesa do cidadão José Sócrates”, esclareceu o secretário-geral socialista, quando questionado pelos jornalistas.
Depois de o antigo primeiro-ministro ter afirmado, numa entrevista concedida por escrito à TSF e ao Diário de Notícias, que é um preso político e que a sua prisão visa “impedir a vitória do PS nas próximas eleições legislativas”, o candidato a primeiro-ministro não se alongou nos comentários, prosseguindo com a linha de atuação que tem adotado até aqui.
“O PS definiu uma linha relativamente a esse caso e a todos os casos judiciais e vai ser coerente com essa linha. Tal como não comentamos as decisões da acusação, era o que faltava comentar a atuação da defesa”, justificou.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com