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Maria João Rodrigues insta Passos a estar "à altura das circunstâncias"

A eurodeputada Maria João Rodrigues, vice-presidente dos Socialistas Europeus, apelou hoje ao primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, para que "esteja à altura das circunstâncias" e "trabalhe para uma solução" para a Grécia.

Maria João Rodrigues insta Passos a estar "à altura das circunstâncias"
Notícias ao Minuto

12:42 - 30/06/15 por Lusa

Política Grécia

Em declarações à Lusa depois de participar numa conferência de imprensa dos Socialistas Europeus no Parlamento Europeu em Bruxelas, para instar todas as partes a voltar às negociações com vista a um acordo de "última hora", a deputada defendeu que é necessária uma cimeira da zona euro, ao nível de chefes de Estado e de Governo, e um papel mais construtivo por parte de Portugal.

"Eu venho aqui fazer um apelo" para que Passos Coelho "esteja à altura das circunstâncias, que trabalhe para a solução, e a solução pode ter que vir hoje", salientou.

Segundo Maria João Rodrigues, "Portugal não pode estar representado nestas instâncias por quem, como tem sido até agora, tem dificultado que se chegue a acordo, e por quem muitas vezes diz que este assunto é meramente para ministros das Finanças. Não, já não é. Este é um assunto da maior importância para a integridade da zona euro e para a confiança que os cidadãos europeus têm de ter no que é o projeto europeu", declarou.

Apontando que existe ainda "uma hipótese, ainda frágil, de se chegar a acordo para que a Grécia possa fazer face ao risco financeiro muito grande e crescente em que está a incorrer e para que a população grega possa votar «sim» no domingo, com mais confiança em poder dispor de um programa que realmente relance o crescimento económico e o reequilíbrio social na Grécia", a vice-presidente dos Socialistas Europeus defendeu que um compromisso "já não dos ministros das Finanças, mas sobretudo dos primeiros-ministros", no formato de uma cimeira da zona euro.

"Os dois pontos críticos agora em discussão para fechar esse acordo são evitar que os complementos de reforma para os idosos mais pobres sejam cortados, porque isso seria dramático reduzindo a rede de segurança para muitas famílias na Grécia, e acordar instrumentos de maior porte para tornar a dívida grega, que é muito elevada, mais sustentável", resumiu.

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