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Candidato a Belém quer turismo ecológico sem indústrias poluentes
O candidato à presidência da República Castanheira Barros defendeu hoje que Portugal deve apostar no turismo ecológico, abandonando progressivamente as indústrias poluentes, nomeadamente das cimenteiras e celuloses.
© Facebook/JM Castanheira Barros
Política Castanheira Barros
"Entendo que este país deve apostar fundamentalmente no turismo e na industrialização, mas não de indústria poluente, que devemos rejeitar determinantemente porque conflitua com o turismo", disse o advogado, em Coimbra, no final de uma visita aos concelhos de Carregal do Sal e de Nelas, onde visitou as Termas da Felgueira.
Para Castanheira Barros, o país deve procurar ir abandonando progressivamente as indústrias poluentes que tem e "que causam muito maior prejuízo do que benefício, como são as cimenteiras e celuloses".
O candidato, que se notabilizou na luta contra a co-incineração de resíduos perigosos, defende que Portugal deve afirmar-se como um país predominantemente turístico e rejeitar a indústria poluente.
"Há muitas outras indústrias transformadoras que devemos procurar captar, mas nunca as poluentes, nem colocá-las às portas das cidades, como em Coimbra e Setúbal (Cimpor e Secil) e no Algarve, com a Cimpor, que é ainda o maior atentado", sublinhou.
O advogado de Coimbra voltou a frisar que o seu lema de candidatura à Presidência da República passa pela restituição do poder ao povo, "defendendo os interesses dos cidadãos e não das sociedades secretas ou grupos de pressão".
Segundo afirmou, é preciso desmistificar a ideia de que os cidadãos são devedores perante os credores internacionais "ou que os credores têm legitimidade para exigir aos Governos dos Estados devedores que reduzam as pensões ou os vencimentos".
Castanheira Barros, que se declarou como candidato em julho de 2014, apresentou formalmente a sua candidatura à presidência da República no dia 21 de maio deste ano, no auditório da reitoria da Universidade de Coimbra.
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