Discurso de Cavaco foi "reconhecimento justo" aos portugueses

O líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, considerou hoje que o discurso do Presidente da República na sessão solene comemorativa do Dia de Portugal foi um "reconhecimento justo" aos portugueses pela tenacidade demonstrada nos últimos anos.

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Lusa
10/06/2015 14:34 ‧ 10/06/2015 por Lusa

Política

Luís Montenegro

Questionado pelos jornalistas sobre as críticas feitas pelo PS e pelo PCP de que se tratou de "um discurso totalmente colado" ao Governo e "partidário", Luís Montenegro disse achar "um pouco incompreensível essa consideração".

"Foi um discurso que mostrou um reconhecimento justo, se não mesmo uma gratidão muito justificada ao povo português, às famílias portuguesas e às empresas portuguesas, pela capacidade, pela tenacidade que denotaram ao longo dos últimos anos", afirmou aos jornalistas à saída do Centro Multiusos de Lamego, onde decorreu a cerimónia.

Na sua opinião, os portugueses ultrapassaram "uma situação que era de facto dramática, de emergência financeira, económica e também social".

"Esse é um primeiro aspeto muito relevante e não me parece que possa merecer uma crítica, ou mesmo uma desilusão, por parte de nenhum agente político, seja ele apoiante do Governo ou da oposição", considerou.

Segundo Luís Montenegro, por outro lado este é também um discurso que induz confiança na capacidade dos portugueses relativamente ao futuro.

"Induz também e comporta um apelo ao bom senso das escolhas que o país terá de continuar a fazer no futuro para não desbaratar esse esforço que foi feito ao longo dos últimos anos", acrescentou.

O líder parlamentar do PSD considerou que "os objetivos que o Presidente da República elencou que devem ser cumpridos nos próximos anos são o sustentáculo do desenvolvimento económico do país, da criação de emprego", da afirmação da capacidade e da competitividade da economia portuguesa.

"Para podermos continuar a ter crescimento económico e recuperação social, que é aquilo que move qualquer agente político, sendo ele do Governo ou da oposição", acrescentou.

Por isso, frisou que "estar a dar esse caráter partidário" às palavras de Cavaco Silva "é querer desviar a atenção para um discurso que é realista, independentemente das posições políticas que afastam os diversos partidos e os diversos agentes políticos".

"A verdade é que o senhor Presidente da República demonstrou com um detalhe assinalável que Portugal tem capacidade para poder ser competitivo, para poder gerar desenvolvimento na sua população e nos seus principais desígnios nacionais", acrescentou.

No seu discurso hoje, o Presidente considerou que, apesar do longo caminho a percorrer, existem "fundadas razões" para otimismo por parte dos portugueses.

"Da mesma forma que nunca vendi ilusões ou promessas falsas aos portugueses, digo claramente: não contem comigo para semear o desânimo e o pessimismo quanto ao futuro do nosso país. Deixo isso aos profissionais da descrença e aos profetas do miserabilismo", disse o chefe de Estado.

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