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"Daqui até às legislativas partidos podem tirar lições"

Pedro Santana Lopes debruça-se, esta quinta-feira, sobre as eleições não só em Portugal como nos restantes países europeus.

"Daqui até às legislativas partidos podem tirar lições"
Notícias ao Minuto

11:00 - 28/05/15 por Notícias Ao Minuto

Política Santana Lopes

No rescaldo das eleições municipais e autonómicas em Espanha, que ditaram o fim do bipartidismo no país vizinho e o aumento de poder do movimento de cidadãos Podemos, Pedro Santana Lopes defende que “daqui até às legislativas todos os partidos [nacionais] podem tirar lições do que aconteceu até agora”.

Na sua coluna de opinião no Jornal de Negócios, o ex-primeiro-ministro refere que “aqueles que têm mais experiência, mais implantação do terreno e, apesar de tudo, mais recursos, talvez estejam em melhores condições de serem eficazes nesse saber aprender”.

Apesar dessa “experiência”, Santana Lopes ressalva que é natural que lhes “falte a força da juventude, da imaginação criativa e da ousadia da vitalidade que os novos partidos têm em maior dimensão”.

Para o social-democrata, “outra realidade cada vez mais confirmada pelos sucessivos atos eleitorais que vão tendo lugar na Europa reside nas dificuldades que os partidos socialistas têm demonstrado em se afirmarem como verdadeira alternativa aos governos em funções”.

“Foi assim na Grécia, foi assim no Reino Unido, foi assim nestas eleições em Espanha, foi assim nas eleições europeias de 2014”, sublinha.

O facto de as “principais forças políticas da oposição” não conseguirem “ultrapassar eleitoralmente os partidos responsáveis por tempos de governação que suscitam consideráveis doses de impopularidade” é bastante “significativo”.

Quanto às razões para que tal aconteça, Santana Lopes destaca o facto de, apesar de estes partidos “poderem ser contestatários internamente (…) no quadro da União Europeia não têm hipótese de sair muito do quadro do trabalho decorrente dos compromissos que assumiram quando subscreveram os tratados em vigor na União”.

“Vivemos em tempos de aceleradíssima mudança, mesmo que às vezes essa mudança leve mais tempo a formatar-se do que de poderia esperar”, conclui.

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