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PS/Madeira tem de reposicionar-se no "novo ambiente político" da região

O único candidato à liderança do PS/Madeira, Carlos Pereira, afirmou esta noite que o partido tem de ser capaz de se "reposicionar" face ao "novo ambiente político" que se vive na região e tornar-se uma alternativa governativa neste arquipélago.

PS/Madeira tem de reposicionar-se no "novo ambiente político" da região
Notícias ao Minuto

23:48 - 25/05/15 por Lusa

Política Carlos Pereira

"Estamos num novo ambiente político e temos de ser capazes de nos reposicionar", disse o candidato socialista madeirense na apresentação pública das linhas da sua moção política intitulada "Responsabilidade e Confiança" que decorreu na Universidade da Madeira.

Carlos Pereira opinou que "o PS/Madeira não deve, nem pode concentrar-se enquanto partido de protesto", adiantando que deve agir "sempre com sentido de responsabilidade para mostrar à sociedade madeirense que é capaz de resolver os problemas" da região.

Na opinião do candidato socialista insular, o partido deve "caminhar sempre ao lado das soluções para os madeirenses (...) mesmo que essas soluções não partam do PS", tendo em conta o ambiente de "normalidade parlamentar" que está agora a acontecer na Madeira,

Carlos Pereira admitiu que este é "um caminho estreito, que pode ser perigoso", mas sublinha que "é o único possível daqui para a frente", acrescentando que o PS/Madeira "não pode baixar a guarda no papel fundamental de fiscalizar o governo [regional] e denunciar o que não está adequado, em equilíbrio, para gerar com sensos em prol das soluções positivas" para os problemas da região.

O candidato socialista à liderança salientou a importância da união interna no partido, destacando o valor do património programático do PS/Madeira, o que considerou ser um dos "trunfos" da estrutura regional socialista.

O também líder parlamentar enunciou outros trunfos, como o poder autárquico, que classificou de locomotiva" do partido; o grupo parlamentar que é "braço operacional", além da importância da articulação com os deputados na Assembleia da República e com a estrutura nacional num cenário de chefia do próximo governo nacional, a juventude socialista, e a necessidade de definir uma agenda europeia,

Mas, Carlos Pereira ressalvou que essa articulação "não significa que o PS/Madeira fique condicionado por uma visão nacional do que deve ser o partido", sublinhando que os socialistas madeirenses devem ter como "limite de solidariedade o interesse regional, o interesse dos madeirenses".

Numa perspetiva de reorganização do partido e "reconciliação do PS/M com o seu passado", outros pontos apontados por Carlos Pereira foram chamar os anteriores responsáveis do partido a participar na vida do partido, através da criação de um fórum consultivo, bem como a de um conselho estratégico numa postura de abertura do partido à sociedade civil.

"Convínhamos, nós não temos ainda a massa crítica suficiente para fazer do PS um partido de governo, um partido alternativo", admitiu.

Carlos Pereira é o único candidato à liderança do PS/Madeira, cujas diretas se realizam a 29 de maio, na sequência da demissão do anterior presidente, Victor Freitas, depois do mau resultado que o partido obteve nas eleições regionais em que concorreu coligado com o PTP, MPT e PAN. O Congresso Regional do PS-M realiza-se nos dias 27 e 28 de junho no Madeira Tecnopolo.

Carlos Pereira, um economista de profissão, é presidente do grupo parlamentar do PS na Assembleia da Madeira e foi, em 2005, candidato à Câmara do Funchal em 2005.

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