Portugueses dão aos políticos “licença para mentir”
Quebrar promessas feitas em campanha eleitoral é um dos fatores que contribui para a descredibilização da vida política, mas a prática já não indigna os portugueses, defende Francisco Seixas da Costa.
© Reuters
Política Francisco Seixas da Costa
O embaixador Francisco Seixas da Costa elogiou o projeto de programa eleitoral apresentado esta semana pelos socialistas, que diz ser credível tanto para quem o defende como para quem o critica.
“Há quem acuse o texto de ter uma preocupação tão obsessiva em ser realista que, porventura, alguns o verão como pouco mobilizador […] e entre os seus detratores nota-se alguma dificuldade em colar ao texto um rótulo de vendedor de uma irresponsável ilusão, explica.
A incoerência entre os programas eleitorais e a prática dos partidos depois das eleições foi o tema escolhido pelo embaixador para o tema do seu texto de opinião no Jornal de Notícias.
“Os portugueses - não só os portugueses - parece aceitarem, sem grande escândalo, que os políticos têm uma espécie de licença para mentir […] muitos acabam por aceitar isso como um fact of life", escreveu.
Francisco Seixas da Costa defende que, nas próximas eleições estará “ao lado de uma pessoa de bem, de quem tenha um passado político e cívico cristalino e intocável, de alguém a quem nunca tenha visto fazer o contrário daquilo que prometeu”.
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