Partidos em desacordo sobre "vazio legal" para Uber
Os partidos da maioria e o PS querem criar legislação que ajude a regular a atividade da empresa. Comunistas rejeitam mudanças e acusam a Uber de não cumprir a lei.
© Uber
Política Audições
A Uber foi ouvida no Parlamento devido à proibição de atuar em Portugal, decretada na semana passada por um tribunal de Lisboa.
Representantes da empresa estiveram reunidos com os partidos com representação na Assembleia da República para responder a várias perguntas e esclarecer dúvidas sobre a atuação da plataforma.
Segundo o Jornal de Negócios, a audição provocou um afastamento entre várias forças parlamentares, devido à discordância sobre a necessidade de uma lei que regule a Uber.
"É preciso não olhar para isto com medo, mas como uma boa oportunidade", diz Hélder Amaral, deputado do CDS, acrescentando que é preciso "compatibilizar" a Uber e o setor dos táxis. No mesmo sentido, o PS fala num "vazio legal", dizendo que é necessário "estudar o assunto e enquadrá-lo".
Por outro lado, o Partido Comunista diz que "estamos perante uma história mal contada" e rejeita que o problema seja a falta de legislação específica. "Não precisamos de uma lei nova. Precisamos é de quem cumpra a lei", conclui Bruno Dias, deputado do PCP.
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