O CDS não gostou das revelações da biografia de Passos
“Não é uma revelação simpática e não traduz tudo o que aconteceu”, dizem os defensores de Paulo Portas.
© Reuters
Política SMS
É hoje lançada uma biografia autorizada sobre o primeiro-ministro Passos Coelho. O CDS parece não ter ficado agradado com algumas das revelações feitas na obra.
Em 'Somos o Que Escolhemos Ser', da autoria da assessora do PSD, fala-se no facto de Paulo Portas ter anunciado a sua intenção de demissão no dia 2 de julho de 2013 por mensagem. Isto aconteceu poucas horas antes da apresentação de Maria Luís Albuquerque como Ministra das Finanças.
“Era bom também que o livro dissesse de que forma o primeiro-ministro informou Paulo Portas sobre o nome da nova ministra das Finanças”, retorquiu o dirigente centrista Diogo Feio, em declarações ao Económico à Uma. O dirigente coloca também em causa a credibilidade da obra.
Numa altura em que CDS e PSD procedem à renovação da coligação a pensar nas eleições legislativas, há quem considere que as revelações não foram feitas na altura certa.
“Não é uma revelação simpática e não traduz tudo o que aconteceu”, reforça outra fonte democrata-cristã sobre a dita SMS enviada por Portas a Passos.
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