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Jerónimo 'cola' PSD, CDS-PP e PS às mesmas políticas

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, 'colou' hoje PSD, CDS-PP e PS aos mesmos objetivos, considerando que as propostas do Governo e dos socialistas são "produtos das mesmas opções políticas e económicas".

Jerónimo 'cola' PSD, CDS-PP e PS às mesmas políticas
Notícias ao Minuto

17:35 - 27/04/15 por Lusa

Política Críticas

"Ao contrário do que a torrente de comentadores e analistas se apressaram a difundir, a propósito do documento programático do PS, não só é falsa a ideia de uma divergência de propósitos políticos entre o PS e o atual Governo, como o que esse documento revela é a impossibilidade de romper com o que designam de austeridade", afirmou Jerónimo de Sousa.

Numa declaração aos jornalistas na sede do partido, em Lisboa, o secretário-geral comunista sustentou que os programas de PSD, CDS-PP e PS são "produtos das mesmas opções políticas e económicas determinadas pela mesma subordinação aos interesses dos grupos económicos e dos centros do capital financeiro".

Por outro lado, acrescentou, a aprovação do Programa de Estabilidade e do Programa Nacional de Reformas por parte do Governo e o anúncio na mesma da coligação entre PSD e CDS-PP tem "particular significado", pois permitiu perceber que aqueles que estiveram juntos, nos últimos quatro anos, a "destruir o país", ambicionam prosseguir "unidos" a "destruir as condições de vida dos portugueses".

Contudo, antecipou, "PSD e CDS-PP, separados ou juntos, não escaparão à derrota e a uma pesada condenação de todos quantos se viram roubados nos seus rendimentos, direitos e dignidade".

Ainda sobre os programas aprovados pelo Governo, o secretário-geral do PCP voltou a acusar o executivo de querer continuar a "confiscar salários e pensões" e atacar as funções sociais do Estado, recusando a "falsa ideia" de devolução parcial dos rendimentos "roubados".

Sobre o cenário programático apresentado também na semana passada pelo PS, Jerónimo de Sousa insistiu nas críticas, considerando que os socialistas além de não romperem com a atual política, se propõem a mantê-la "com este ou aquele acerto quanto ao ritmo ou modo de concretizar".

Como exemplos, o secretário-geral comunista apontou a intenção do PS devolver apenas parcialmente os 'cortes' nos salários da administração pública no próximo ano e manter a "brutal carga fiscal" que incide sobre os trabalhadores, prolongando por mais dois anos a sobretaxa extraordinária.

Por outro lado, referiu, o PS propõe prosseguir a política de privatizações, compromete a sustentabilidade da Segurança Social e admite aumentar a idade da reforma, admite o congelamento de salários da função pública e das pensões de reforma até 2019.

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