Meteorologia

  • 19 ABRIL 2024
Tempo
15º
MIN 14º MÁX 21º

Proposta para cobrir eleições "é um absurdo"

O comentador não poupou críticas às intenções de obrigar meios de comunicação a apresentar planos previamente. Coligação PSD/CDS e programa macroeconómico do PS também foram temas ‘quentes’ na antena da TVI.

Proposta para cobrir eleições "é um absurdo"
Notícias ao Minuto

21:33 - 26/04/15 por Notícias Ao Minuto

Política Marcelo Rebelo de Sousa

Marcelo Rebelo de Sousa não percebe a decisão de PS, PSD e CDS-PP de obrigar os órgãos de comunicação social a anunciarem antecipadamente o plano de cobertura das próximas eleições.

“É um retrocesso do ponto de vista democrático”, diz o professor de Direito, afirmando que “dá a sensação que a partidocracia vai tão longe que eles têm medo da cobertura das eleições”.

“Como foi possível passar pela cabeça destes três partidos que dias antes do 25 de abril, se sugerisse uma medida que fala no regresso à aprovação prévia da cobertura jornalística?”, pergunta Marcelo, concluindo que “isto é absurdo”.

O cenário macroeconómico apresentado pelo Partido Socialista também não escapou à atenção do comentador, que vê “pontos comuns” entre o plano do PS e do atual governo.

“De um lado e de outro há medidas que são corretas”, afirmou o professor no espaço de comentário semanal na TVI, concluindo que “há dois caminhos diferentes, mas há espaço para conversações entre PS, PSD e CDS”.

Ainda assim, o possível candidato à presidência da República está preocupado com a pouca atenção dada aos reformados: “A questão mais preocupante é a Segurança social. É o ponto mais fraco de ambos os lados”.

Houve ainda tempo para um pequeno comentário à renovada coligação entre os partidos da maioria. “Isto foi uma coisa de muito pouco tempo”, garante o comentador, afirmando que “quem percebe de política consegue ver que isto foi feito nas últimas 48 horas antes do anúncio”.

“Estava o terreno a fugir para a renovação desta coligação”, conclui Marcelo Rebelo de Sousa.

Recomendados para si

;
Campo obrigatório