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A ministra que só passa a ferro e que não pensa ser líder

A ministra das Finanças conversou com o semanário SOL e abordou diversos temas, entre os quais aquele que será o seu futuro depois de o Executivo sair do Governo.

A ministra que só passa a ferro e que não pensa ser líder
Notícias ao Minuto

08:37 - 02/04/15 por Notícias Ao Minuto

Política Maria Luís Albuquerque

Maria Luís Albuquerque considera que o cargo de ministra das Finanças “não é uma carreira”, mas sim “uma missão”. Quando a “missão terminar”, assegura, não sabe para onde irá.

“Eu sou funcionária pública, toda a minha vida trabalhei na esfera pública. Não sei para onde irei. Aguardarei para ver”, aponta em declarações ao SOL.

Questionada se a próxima “missão” poderia ser a liderança do PSD, a ministra é perentória.

“É uma coisa que não equaciono de todo. De todo. Ainda consegue ser pior do que ser ministro das Finanças”, assegura, afirmando de seguida que “nunca” lhe perguntaram qual a sua opinião sobre o tema.

“Nunca ninguém me perguntou nada. Resolveram achar que sim [que vai ser a próxima líder do PSD]. Ainda me dei ao trabalho de dizer que não umas quantas vezes, mas agora também já desisti, já não faz diferença”, explica.

Esta sua rejeição pelo cargo de líder dos sociais-democratas prende-se com o facto de considerar ser uma tarefa “duríssima”.

“É uma tarefa muito dura, muito difícil, muito penosa. Não é algo que eu ambicione, de todo”.

Maria Luís Albuquerque enquanto esposa e mãe de três filhos

Na mesma entrevista, a ministra abre um pouco ‘as portas’ da sua vida íntima e revela que em casa pouca coisa faz.

“Só passo a ferro”, revela, atribuindo os louros da organização doméstica ao marido: “Ele não ajuda. Ele faz tudo”.

A ministra conta que não é fácil conciliar a vida profissional com a privada e admite que tem “muito pouco tempo para a vida familiar”.

Mesmo para ir ao supermercado não tem tanto tempo como seria desejável para uma mãe com três filhos “rapazes adolescentes”.

“Não vou com a frequência com que é necessário ir ao supermercado na minha casa. Tenho três rapazes adolescentes, portanto, frequentamos bastante o supermercado”, frisa.

Apesar da posição que ocupa no Governo, Maria Luís garante que nunca vai às compras acompanhada por um segurança até porque, revela, “as abordagens têm sido todas simpáticas”.

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