Governo português defende regresso ao diálogo no Iémen
O governo português defendeu hoje o regresso ao diálogo no Iémen e reiterou o apoio aos esforços da ONU para encontrar uma solução para a crise no país.
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Política Machete
É "essencial um retorno ao diálogo que permita uma solução política e abrangente, que preserve a integridade territorial, a estabilidade e a segurança do Iémen. A instabilidade no Iémen potencia também a atividade de grupos terroristas e extremistas, com os riscos regionais e globais daí resultantes", de acordo com um comunicado divulgado pelo ministério dos Negócios Estrangeiros.
O executivo de Pedro Passos Coelho manifestou ainda "particular preocupação com os efeitos desta crise na já difícil situação da população iemenita".
O Iémen vive uma crise política desde 22 de janeiro na sequência da renúncia do Presidente Abd Rabbo Mansur Hadi e do governo, dois dias depois de a milícia xiita "hutis" ter assumido o controlo do palácio presidencial.
Os "hutis" já controlam sete províncias do país e expulsaram as autoridades eleitas, mas a ONU considera Abd Rabbo Mansur Hadi o "Presidente legítimo" do Iémen.
O Presidente exilou-se a semana passada na Arábia Saudita, país que lidera uma coligação de nove países árabes - Bahrein, Egito, Emirados Árabes Unidos, Jordânia, Kuwait, Marrocos, Qatar, Paquistão e Sudão - que realiza uma ofensiva contra os rebeldes.
Na segunda-feira, os ataques da coligação atingiram um campo de deslocados, e provocaram dezenas de mortos e feridos, de acordo com informações dos rebeldes. A ONU confirmou que pelo menos 29 civis morreram e 41 ficaram feridos.
O Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos alertou para a rápida deterioração da situação no Iémen e avisou que o país se encontra próximo do "colapso total".
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