Miguel Albuquerque está a finalizar preparativos para o que se segue: assumir o governo da Região Autónoma da Madeira. Ao Diário de Notícias, o social-democrata falou sobre o facto de suceder a Alberto João Jardim mas também sobre o que espera do seu partido em Portugal Continental.
Questionado sobre se vai sentir a sombra de Alberto João Jardim, que durante quatro décadas liderou a Madeira, Miguel Albuquerque é perentório: “não sinto a sombra de ninguém”, diz, acrescentando que Jardim, como militante e cidadão, terá direito às suas opiniões. Porém, “quando nós concordamos, concordamos, quando discordamos, discordamos. Não tenho nenhum trauma nem nenhum complexo”, diz.
Já sobre a possibilidade de Jardim se apresentar na ‘corrida’ a Belém, Miguel Albuquerque realça que “infelizmente” uma candidatura às presidenciais “tem de estar apoiada nos principais partidos do sistema”. É difícil, considera, mas deixa a opção em aberto: “se ele [Jardim] quiser e tiver apoio para isso…”.
Já sobre Passos Coelho, Miguel Albuquerque realça ao Diário de Notícias que o primeiro-ministro lhe ligou a felicitá-lo pela vitória após a eleição e não tem dúvidas de que Passos Coelho “tem todas as condições para ganhar as eleições” legislativas, descrevendo a atuação do líder do Executivo durante os anos da troika como “corajosa e patriótica”.
