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Fim de privilégios dos políticos abre caminho aos "piores e corruptos"

São muitas as vozes da discórdia no que concerne a determinado tipo de regalias de que a classe política goza. O exemplo da autarca de Palmela, que se reformou aos 47 anos por poder dobrar o tempo de serviço, foi o que mais recentemente incendiou a opinião pública. Mas há quem defenda que estes privilégios funcionam como garante da saúde democrática, uma vez que a falta deles abre caminho “aos piores e aos corruptos”, adianta o Diário de Notícias.

Fim de privilégios dos políticos abre caminho aos "piores e corruptos"
Notícias ao Minuto

07:57 - 17/01/13 por Notícias Ao Minuto

Política Politólogo

As posições dividem-se quando se trata de concordar com regalias exclusivas da classe política, sendo que a balança acaba por pender mais para o lado dos que as condenam. Veja-se o caso da autarca de Palmela, Ana Teresa Vicente, que se reformou com 47 anos, tirando proveito da contagem duplicada do tempo de serviço.

No entanto, opiniões há que defendem estes privilégios como forma de atrair a ‘nata’ para o desempenho de cargos públicos e de excluir os menos aptos.

“Com a redução dos incentivos a nossa democracia tem vindo a perder qualidade”, abrindo-se “caminho aos piores e aos corruptos”, considera o politólogo Adelino Maltez, em declarações ao Diário de Notícias. O especialista acrescenta ainda que é “um erro estrutural” continuar-se na rota do desprestígio” de quem exerce cargos públicos.

E estas considerações recolhem eco junto do também politólogo António Costa. “Basta olharmos para o Parlamento e temos a resposta”, defendendo que “os incentivos à classe política deixaram de ser atractivos” para os mais capazes.

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