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Tenho "grande orgulho" em estar num Governo de Passos Coelho

O ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, afirmou hoje que sente um "grande orgulho" em pertencer a um Governo "que é liderado por este primeiro-ministro".

Tenho "grande orgulho" em estar num Governo de Passos Coelho
Notícias ao Minuto

21:25 - 06/03/15 por Lusa

Política Poiares Maduro

Miguel Poiares Maduro falava aos jornalistas à margem da assinatura do contrato de concessão de serviço público de rádio e televisão da RTP, que decorreu hoje em Lisboa.

Questionado sobre as declarações do secretário-geral do PS, António Costa, que disse hoje que o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, tem "usado e abusado da imunidade política" que o "senhor Presidente da República lhe ofereceu", o ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional disse ter "um grande orgulho" em pertencer ao seu Governo.

"Sobre as declarações do líder do Partido Socialista e várias declarações de responsáveis socialistas, acho que as contradições nas palavras e nos atos dos responsáveis do Partido Socialista ao longo das últimas semanas, e que são em boa parte reflexo de só pensarem em termos de eleições, se comentam a elas próprias", afirmou.

"Quanto ao primeiro-ministro, tenho um grande orgulho em estar num Governo que é liderado por este primeiro-ministro, que eu sei que os portugueses reconhecem ser um político como provavelmente teremos tido muito poucos na história de Portugal em termos de honestidade, integridade moral", salientou Miguel Poiares Maduro.

"Nada das discussões que ouvi e li a respeito do primeiro-ministro nas últimas semanas altera a circunstância", disse, reiterando que Pedro Passos Coelho "é uma das pessoas com maior honestidade e integridade moral" que conhece.

No sábado, o jornal Público noticiou que Passos Coelho esteve cinco anos sem pagar contribuições para a Segurança Social, entre 1999 e 2004, o que o primeiro-ministro justificou com a falta de conhecimento dessa obrigação legal, declarando que já pagou entretanto o montante em dívida, apesar de prescrito.

Na terça-feira, no encerramento das jornadas parlamentares do PSD, no Porto, o primeiro-ministro e presidente dos sociais-democratas alegou que querem expor a sua vida fiscal e, admitindo a entrega de "declarações fora de prazo", afirmou que não é "um cidadão perfeito", mas que nunca usou o lugar de primeiro-ministro "para enriquecer".

Hoje, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou que não tem dívidas e disse não se orgulhar das falhas na sua carreira contributiva.

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