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Presidente do PS sai em defesa de António Costa

À antena da RTP Informação, Carlos César falou sobre as polémicas declarações de António Costa que, considerando que houve melhorias Portugal nos últimos anos, se viu na situação invulgar de ser elogiado por figuras ligadas à maioria.

Presidente do PS sai em defesa de António Costa
Notícias ao Minuto

22:56 - 02/03/15 por Pedro Filipe Pina

Política Carlos César

O facto de António Costa ter dito, numa conferência perante a Liga dos Chineses em Portugal, que o país registou alguns progressos nos últimos anos, continua a gerar reações. Carlos César, ex-líder do governo dos Açores, saiu em defesa do secretário-geral do PS, considerando que se tratou de “uma verbalização em que a forma traiu o pensamento”.

No programa da RTP Informação ‘Três Pontos’,o presidente dos socialistas realçou que “todos conhecem a posição de António Costa sobre o Governo”, defendendo que não houve nenhum equívoco e que esta posição se mantém crítica. Em pormenor, justificou que o que António Costa quis dizer é que "houve benefícios [nos últimos anos] para o país" sem estes, no entanto, tenham "resultado da ação do Governo”.

Entre os pontos positivos que se terão verificado neste período, Carlos César destacou decisões do Tribunal Constitucional, que deram o ‘não’ a alguns dos cortes defendidos pelo Executivo, mas também o facto de ter havido investimento externo, nomeadamente chinês, algo que terá estado na origem de uma frase que colocou António Costa perante o curioso imbróglio de ter sido alvo de críticas entre apoiantes socialistas, ao mesmo tempo que as suas declarações foram por destacados sociais-democratas, entre os quais Marco António Costa.

Ainda sobre as declarações do secretário-geral do PS, Carlos César realçou que “há fatores que contribuíram para que Portugal não estivesse numa situação pior”, destacando nomeadamente o investimento externo com origem na China.

Carlos César justificou ainda que o facto de poder haver melhorias em determinados indicadores económicos não significa, necessariamente, que tal se reflita no quotidiano. “Portugal estará melhor nalguns aspetos económicos mas os portugueses estão pior”, defendeu, criticando os resultados das políticas de austeridade.

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