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Presidente do PS diz que colagem à coligação é "má notícia"

O presidente do PS, Carlos César, disse hoje que a sondagem que coloca o partido a escassa margem de uma coligação PSD/CDS-PP caso as eleições legislativas se realizassem hoje é uma "má notícia" não para a esquerda mas para a direita.

Presidente do PS diz que colagem à coligação é "má notícia"
Notícias ao Minuto

17:09 - 28/02/15 por Lusa

Política Direita

"O que é verdadeiramente inexplicável é como é que um Governo que tem maioria absoluta e venceu as últimas eleições com maioria absoluta está agora a perder", disse Carlos César à Lusa, à margem do Encontro Nacional de Autarcas socialistas que decorre no Centro Nacional de Exposições, em Santarém, sob a temática "Valorizar o Território -- Descentralizar e Aproximar"".

A sondagem hoje publicada pelo semanário Expresso atribui ao PS uma intenção de voto de 36,5% caso PSD (27,8%) e CDS-PP (7,7%) concorram isoladamente e de 37,5% caso se mantenha a coligação (35%).

Para Carlos César, a sondagem também revela que a direita está "praticamente totalizada em Portugal no PSD e no CDS" situando todo o restante eleitorado nos partidos à esquerda, o que, no seu entender, numa lógica de voto útil, jogará a favor do PS "ou de outros que possam ajudar" o partido a liderar uma alternativa.

"Esta sondagem não é uma má notícia para a esquerda é sim para a direita", que ganhou as ultimas eleições com maioria absoluta, afirmou.

A sondagem divulgada pelo Expresso baseia-se num estudo de opinião efetuado pela Eurosondagem entre 18 e 25 de fevereiro. Foram validadas um total de 1515 entrevistas telefónicas, sendo o universo a população com mais de 18 anos, residentes em Portugal Continental, Açores e Madeira e habitando lares com telefone fixo. O erro máximo da amostra é de 2,52%.

Quanto às críticas, mesmo internas, de demora na apresentação de uma proposta alternativa, o presidente do Partido Socialista afirmou que o compromisso com os portugueses é de conhecerem "com todo o detalhe os compromissos" do PS para os próximos quatro anos no dia em que forem votar.

"O PS não está a competir consigo próprio, está a competir com a direita", declarou, afirmando que também se pode perguntar à direita qual o seu programa para os próximos quatro anos, porque "não só não se percebe se já consolidou a sua forma de apresentação como coligação", como não se conhece o seu programa e se este vai prosseguir com a austeridade.

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