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"As escolhas do Governo português estão certas"

O vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, afirmou hoje, em Vila Nova de Famalicão, que Portugal "sabe bem o que quer" e que "as escolhas do Governo português estão certas".

"As escolhas do Governo português estão certas"
Notícias ao Minuto

06:30 - 31/01/15 por Lusa

Política Portas

"Respeitamos as críticas de certas entidades, mas Portugal sabe bem o que quer, aprendeu com os erros do passado e ganhou por mérito próprio o direito de fazer escolhas em liberdade e com soberania", referiu.

Falando em Famalicão, onde participou, na qualidade de presidente do CDS-PP, num jantar promovido pela Juventude Centrista, Portas sublinhou que "as escolhas do Governo português estão certas".

"Permitam apenas dar um exemplo: alguns técnicos do FMI sempre quiseram medidas a meu ver radicais em matéria de leis do trabalho. O Governo português sempre defendeu posições flexíveis, mas razoáveis, baseadas num compromisso entre empregadores e trabalhadores. Vamos ver quem tem razão: o desemprego em Portugal desceu de 17,7 por cento para 13,4 por cento", afirmou.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou hoje que a recuperação económica de Portugal abrandou nos últimos seis meses, considerando que o crescimento do país está a ser prejudicado por uma agenda de reformas que ficou por acabar.

No relatório sobre a primeira monitorização pós-programa de ajustamento português, divulgado na sexta-feira, a instituição liderada por Christine Lagarde afirma que as perspetivas de crescimento económico no curto prazo "são menos fortes" e que o ritmo de recuperação "abrandou".

Além disso, sublinha o FMI, "o momento das reformas e do ajustamento orçamental parece ter enfraquecido nos últimos seis meses" e, apesar das medidas que foram tomadas durante o Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF), a "agenda [de reformas] por acabar é substancial".

"É curioso que aqueles que tanto criticaram o FMI agora se colem aos relatórios do FMI para criticar o Governo", disse ainda Paulo Portas.

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