"Cavaco pôs-se em contradição. É evidente que falou do BES"
“Pôs-se em contradição consigo próprio porque é evidente que ele falou do BES nestas reuniões", começou por afirmar o ex-líder bloquista, no seu espaço de comentário semanal na SIC Notícias. Para Francisco Louçã, bastava que o Presidente da República emitisse um comunicado dirigido à comissão parlamentar de inquérito.
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Política Francisco Louçã
No programa ‘Tabu’, da SIC Notícias, o comentador Francisco Louçã falou sobre a posição assumida pelo Presidente da República, ao alegar que não iria prestar declarações para explicar as afirmações de Ricardo Salgado na carta enviada esta quinta-feira ao Parlamento, em que dava conta que teria falado por duas vezes com o governante. Para Louçã, Cavaco Silva “devia ter um cuidado de apaziguamento e não de crispação”.
“É uma escolha política de Cavaco Silva. Ele está em fim de mandato, não tem de responder diretamente à Assembleia”, começa por explicar.
No entanto, critica esta posição assumida por Cavaco de não querer explicar as reuniões que teve com Ricardo Salgado. “Em fim de mandato devia ter cuidado de apaziguamento e não de crispação”, disse, deixando ainda o conselho: “Bastava um simples comunicado da presidência enviado à comissão”.
“Pôs-se em contradição consigo próprio porque é evidente que ele falou do BES nestas reuniões. Ainda por cima, as conversas com Ricardo Salgado tiveram que ver com os riscos” que viriam a afetar o banco privado, adianta.
O ex-líder bloquista acrescenta ainda que “o sentido de informação que ele transmite fica posta em causa por uma espécie de irritação de Cavaco Silva para com um assunto que é muito sério”, conclui.
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