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CDS-PP diz que "enquanto país recupera, oposição desespera"

O líder parlamentar do CDS-PP, Nuno Magalhães, afirmou hoje que "enquanto o país recupera, a oposição desespera", acusando-a de não reconhecer que a execução orçamental e os números do desemprego colocam em causa a sua "narrativa".

CDS-PP diz que "enquanto país recupera, oposição desespera"
Notícias ao Minuto

13:47 - 30/01/15 por Lusa

Política Nuno Magalhães

"Enquanto o país recupera, a oposição desespera, fica sem discurso, mas o país fica melhor", declarou Nuno Magalhães.

No debate quinzenal com o primeiro-ministro no parlamento, o presidente da bancada centrista criticou a omissão do PS sobre a execução orçamental e, quanto aos dados do Instituto Nacional de Estatística sobre o desemprego divulgados na quinta-feira, disse que "não deixa de ser curioso" que quando o INE previu uma subida a oposição tenha feito "sete declarações políticas sobre isso".

"O INE retificou a sua previsão, a oposição não teve uma palavra", acusou, insistindo na ideia que repetiu, de que a recuperação do país faz a oposição "desesperar", porque tinha "uma determinada narrativa e fica sem nada para dizer".

No mesmo sentido, Nuno Magalhães apontou para os índices de confiança de consumidores e empresários, de cujo "melhor resultado desde maio de 2012" não houve comentário da oposição.

Para o presidente da bancada centrista, sejam estes indicadores positivos que "expliquem três números que a oposição procurou fazer", sobre os vistos 'gold', o BES e os submarinos, com o "regresso da inefável Ana Gomes".

Magalhães relacionou tudo isto com as eleições gregas, considerando que "a desorientação" da oposição "tem-se acentuado desde domingo", assistindo-se, "desde o PS ao BE, a uma corrida ao título 'eu sou o mais Syriza'".

"Nós somos portugueses, estamos em Portugal, num debate no parlamento português e é de Portugal que queremos falar", começou por dizer, antes de se desafiar os partidos da oposição a comentar declarações do ministro grego das Finanças.

"Disse que seria bom que os juros e os custos de financiamento da Irlanda, de Espanha e de Portugal aumentassem, naquilo que era atirar ao charco e desperdiçar todos os esforços dos portugueses. O interesse nacional tem que prevalecer sobre solidariedades partidárias", afirmou.

O líder parlamentar centrista afirmou que "Portugal, de facto, não é a Grécia", e que apesar de respeitar e estimar os gregos, as realidades de ambos os países são distintas.

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