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Distritais apoiam Passos e aceitam manter Portas 'sem resposta'

Muito se tem especulado sobre se a coligação governativa que se apresentou ao eleitorado, mais recentemente nas eleições europeias, se vai manter. Passos sempre remeteu para um momento mais próximo das legislativas uma decisão sobre o tema, mas até internamente a estratégia tem merecido críticas. Esta terça-feira, dá conta o Diário Económico, as distritais do PSD decidiram abandonar a postura crítica e aceitar a estratégia do seu líder.

Distritais apoiam Passos e aceitam manter Portas 'sem resposta'
Notícias ao Minuto

08:49 - 27/01/15 por Notícias Ao Minuto

Política Coligação

Pedro Passos Coelho e Paulo Portas ainda não decidiram o futuro da coligação governativa. Este facto, até aqui, tinha gerado desconforto junto da militância dos dois partidos, mas, agora, dá conta o Diário Económico, as distritais sociais-democratas parecem ter abandonado a sua postura crítica face a estes factos e aceitaram seguir a estratégia do líder 'laranja'. Coligação, só quando Passos entender.

A ideia é que, a nove meses das próximas eleições, com o PS a viver uma segunda liderança, é entendimento dentro do PSD que o melhor será cerrar fileiras e seguir a estratégia delineada por Passos.

Habituados a concorrer a eleições de forma independente, os sociais-democratas parecem ter aceitado os sucessivos adiamentos de Passos quanto a um acordo pré-eleitoral com o CDS de Paulo Portas.

Neste sentido, vários presidentes de distritais 'laranjas', confirmaram ao Diário Económico, que independentemente de Passos dar novo ‘sim’ à coligação, ou escolher ir às urnas isolado, o plano é seguir a estratégia delineada pela liderança do partido e esperar mais um pouco pelo resultado de sondagens.

“O ambiente entre distritais e direção está bom, estamos focados na mobilização do partido para as eleições”, refere ao Diário Económico o presidente da distrital do PSD do Algarve.

Caso as sondagens sejam demasiado penalizadoras, é entendido dentro do PSD que mais vale ir a eleições sozinho, ficando assim com a possibilidade de assegurar mais lugares no Parlamento, não tendo de dividir o resultado eleitoral com o CDS.

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