"Não podemos entrar agora numa espiral de resposta momentânea aos acontecimentos que tiveram lugar nas últimas semanas e, com isso, atentar a um dos processos basilares da União Europeia, que foi o Espaço Schengen, a liberdade de circulação das pessoas", disse, após encontro solicitado pelo Governo no parlamento.
Para os bloquistas, a "matéria da segurança deve ser enquadrada juntamente com as liberdades e os direitos constitucionalmente garantidos".
"Teremos toda a abertura, no que toca ao trabalho na Assembleia da República, de avaliar todas as propostas que chegarão", sem preconceitos "pela sua proveniência, mesmo que venham do executivo da maioria PSD/CDS-PP", continuou, acrescentando que "Portugal não está sob nenhum alerta terrorista" e "não há nenhuma urgência nem reação a qualquer acontecimento que se preveja que possa acontecer no nosso país".
O ministro da Presidência do Conselho de Ministros e dos Assuntos Parlamentares, Marques Guedes, a ministra da Administração Interna, Anabela Rodrigues, e secretária de Estados dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade, Teresa Morais, já receberam hoje representantes de PSD e CDS-PP, do PCP, do BE e de Os Verdes, terminando a ronda com o maior partido da oposição, o PS.