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Passos responde a Cavaco: "Não estamos num ciclo vicioso"

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, desejou, este domingo, que os portugueses em dificuldades consigam ver "a luz ao fundo do túnel" este ano e percebam que Portugal não está num "ciclo vicioso", mas a "vislumbrar a saída de um período difícil".

Passos responde a Cavaco: "Não estamos num ciclo vicioso"
Notícias ao Minuto

00:40 - 07/01/13 por Lusa

Política São Bento

Passos Coelho deixou esta mensagem ao País depois de ouvir dois grupos folclóricos cantarem as Janeiras, nos jardins da residência oficial de São Bento, em Lisboa, contestando assim a ideia de que a economia portuguesa está numa "espiral recessiva" defendida pelo Presidente da República, Cavaco Silva, na sua mensagem de ano novo.

"Aproveito esta oportunidade para, por vosso intermédio, desejar a todos, a todos mesmo, mesmo àqueles que gostam pouco do Governo, que tenham um ano à altura de todas as suas expectativas", começou por afirmar o primeiro-ministro.

Passos Coelho, que estava acompanhado pela sua mulher, Laura, deixou votos especiais para os desempregados, para os idosos e para aqueles que estão dependentes de outros.

Depois, dirigiu-se a todos os portugueses que vivem dificuldades, dizendo-lhes: "Que consigam vislumbrar ao longo deste ano aquilo que se chama a luz ao fundo do túnel, quer dizer, o motivo de esperança para perceberem que nós não estamos a iniciar um ciclo vicioso de que não conseguimos sair, mas apenas a vislumbrar a saída de um período difícil que estamos a completar, porque outra forma não há senão passar por ele e resolver os problemas".

Na sua mensagem de ano novo, o Presidente da República defendeu um ponto de vista diferente, afirmando que a economia portuguesa está numa "espiral recessiva, em que a redução drástica da procura leva ao encerramento de empresas e ao agravamento do desemprego", que é urgente travar.

Aos mais idosos, Passos Coelho desejou "que consigam ter das organizações não-governamentais, com quem o Governo tem tido um relacionamento muito próximo, a ajuda e o conforto que muitas vezes não têm do Estado ou da família que desapareceu".

Aos desempregados, que "possam ter a oportunidade de ter alguma formação e com isso valorizarem a sua experiência e poderem agarrar outras oportunidades de trabalho".

Aos que dependem de outros, "por deficiência que tenham, por algum azar maior", expressou o desejo de que "encontrem na família alargada do País a ajuda de que precisam".

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