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"Ninguém me pode intimidar", garante Marques Mendes

Luís Marques Mendes fez este sábado referência, no seu espaço de comentário semanal, às notícias divulgadas recentemente onde o social-democrata é implicado tanto no caso dos vistos gold como no caso BES, através de uma alegada sociedade com José Maria Ricciardi. O comentador retificou as informações veiculadas e adiantou que não há pressão que possa afetar a independência das suas observações semanais na SIC.

"Ninguém me pode intimidar", garante Marques Mendes
Notícias ao Minuto

21:41 - 20/12/14 por Anabela de Sousa Dantas

Política BES

O antigo líder do PSD, Luís Marques Mendes, esteve durante esta semana nas primeiras páginas dos jornais devido a duas alegações diferentes. A primeira, veiculada pelo Diário de Notícias, dava conta de uma sociedade entre o comentador e o presidente do BESI, José Maria Ricciardi, na administração do negócio imobiliário Coporgest.

“Tudo isto é falso. Nunca fui administrador ou sócio de José Maria Ricciardi em sítio nenhum. Na Coporgest fui administrador não executivo durante dois anos mas nunca com Ricciardi. Para além disso, já nem sequer sou administrador não executivo desta empresa porque resolvi sair”, começou por explicar.

“Saí quando começaram as investigações ao caso BES porque eu tinha que comentar esse caso semanalmente e queria manter a independência dos meus comentários”, acrescentou, sublinhando que saiu “para não haver conflito de interesses” no seu espaço de comentário na SIC.

“Esta sociedade é dita a 75% por uma pessoa particular, a Espírito Santo Capital detem 25%, uma participação minoritária, mas para que não houvesse dúvidas saí”, esclareceu.

Note-se que a notícia foi, mais tarde, corrigida pela mesma publicação.

A segunda notícia ligava Marques Mendes ao processo dos vistos gold. Seguindo a informação que a TVI conseguiu apurar, o antigo governante pediu ao então presidente do Instituto dos Registos e Notariado, António Figueiredo, para que agilizasse pelo menos dois processos de atribuição de nacionalidade portuguesa a cidadãos estrangeiros.

“São pedidos de informação, de como é que vai a evolução de um determinado processo. São pedidos normais. Um pedido de informação não é um favor, um aligeiramento de formalidade ou uma ilegalidade. Há que separar o trigo do joio”, esclareceu o comentador.

Marques Mendes referiu, ainda, que os seus comentários “são muitas vezes incómodos”, sejam para o Governo, para a oposição ou, até, para Ricardo Salgado.

“Não me deixo intimidar com mensagens ou com pressões. Ninguém me pode intimidar”, rematou.

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