"Não fomos nós que mandámos os jovens emigrar"
Em entrevista ao SOL, o novo líder da JSD, Cristóvão Simão Ribeiro, admirador de Passos, falou sobre o papel dos jovens na política e ainda sobre a possibilidade de os emigrantes regressarem a Portugal.
© Reuters
Política Cristóvão Simão Ribeiro
“É preciso dizer claramente que sempre que um jovem qualificado e empenhado deixa de participar na vida pública o espaço é ocupado por pessoa menos boas”, começa por dizer o novo líder da JSD, Cristóvão Simão Ribeiro, ao SOL.
Quando questionado sobre as preocupações que este Governo deixou, o líder da JSD diz que fica “o desemprego, o acesso às profissões, a relação da economia com a produção de conhecimento e a formação dos jovens”.
Sobre os erros que Passos Coelho possa ter cometido, Cristóvão revela que não vê "erros de pecado capitall. A colocação de professores é uma questão que já apontei. E o financiamento do ensino superior em de ser completamente revisto”.
“A seriedade e a política de verdade. O maior trunfo foi a consolidação orçamental e o equilíbrio das contas públicas, porque acredito que a médio prazo isso será fundamental para reduzir a carga fiscal das empresas, estimular a economia e gerar emprego”.
Ainda sobre a participação dos jovens na política, falou-se na possibilidade de os jovens de 16 anos votarem. "Pode ser uma arma de combate à abstenção”
“Julgo é que a médio prazo podem voltar. Não podemos é desbaratar o esforço que os portugueses fizeram nestes últimos três anos. Não fomos nós que mandámos os jovens emigrar. A culpa é das Parque Escolar e PPP desta vida e de governos anteriores que deixaram o país na miséria e os jovens sem oportunidades”, conclui.
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