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Seis candidatos disputam cadeira que Jardim ocupa há 40 anos

Mais de 7.000 militantes do PSD/Madeira escolhem na sexta-feira em eleições internas o sucessor do seu líder de quase quatro décadas, Alberto João Jardim, numa corrida disputada por seis candidatos.

Seis candidatos disputam cadeira que Jardim ocupa há 40 anos
Notícias ao Minuto

10:12 - 18/12/14 por Lusa

Política Sexta-feira

Miguel Albuquerque, o ex-autarca da câmara do Funchal, que, em 2012, foi o único que ao longo destes anos ousou disputar com Jardim umas eleições, das quais saiu derrotado por cerca de uma centena de votos, é tido como o mais bem posicionado neste ato eleitoral, de acordo com sondagens publicadas na Região.

Manuel António Correia, Miguel de Sousa, João Cunha e Silva, Sérgio Marques e Jaime Ramos são os outros candidatos nestas eleições, colocando-se o cenário de uma a segunda volta a 29 de dezembro. O congresso regional está agendado para 10 de janeiro.

Destes seis candidatos, quatro têm licenciatura em Direito (Miguel Albuquerque, João Cunha e Silva, Manuel António Correia e Sérgio Marques), um em Finanças (Miguel Sousa) e outro tem o 9.º ano de escolaridade (Jaime Ramos).

Miguel Albuquerque (53 anos) foi durante vários anos o presidente da principal autarquia da Madeira, sendo também conhecida a sua paixão pela escrita, a música e as rosas.

Manuel António Correia (49 anos) desde 2000 é o secretário do Ambiente e Recursos Naturais do executivo insular e tem como um dos adversários nesta corrida, o seu colega de governo e vice-presidente, João Cunha e Silva (58 anos).

Outro candidato é o gestor de um grupo cervejeiro da região e vice-presidente do parlamento regional, Miguel de Sousa (61 anos), que também foi o número dois do executivo madeirense (1988-1992) chefiado por Jardim.

Já Sérgio Marques (57 anos), que tem igualmente experiência governativa, desempenhou funções no executivo insular como diretor regional do Planeamento e foi eurodeputado entre 1999 e 2009.

Quanto a Jaime Ramos (67 anos), é um empresário da construção civil, dirigente da associação do setor na região, e há várias décadas que é secretário-geral e líder parlamentar do PSD/Madeira.

Alberto João Jardim já anunciou que pretende apresentar a sua demissão do cargo ao representante da República, a 12 de janeiro, e quase todos os candidatos defendem a realização de eleições legislativas regionais antecipadas.

Terça-feira, num ato público, Jardim afirmou "estar convencido de que não vai ser fácil" o novo líder do PSD/M ser escolhido "à primeira volta".

"São muitos candidatos [seis], de maneira que estou convencido de que vai dar uma segunda volta", apontou Jardim, assegurando que o partido é "responsável" e "uma vez encontrado o líder, acabou o forrobodó. A não ser que o líder não meta o partido na ordem".

Mas, no dia seguinte, o líder insular admitiu participar, como militante, se houver essa segunda volta nas eleições internas do PSD/M.

"Como veem, eu tenho estado calmo em relação a esta primeira volta, só respondo quando se metem comigo mas, se for preciso arregaçar as mangas para a segunda volta, eu sou militante do partido e tenho o mesmo direito que os outros", disse.

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