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"Tudo foi feito com a clara intenção de humilhar Sócrates"

No semário Expresso, Miguel Sousa Tavares comentou a detenção do ex-primeiro-ministro José Sócrates, e afirma que a maneira como as coisas foram feitas desde a detenção prévia ao aparato policial no tribunal foi uma "clara intenção de humilhar" José Sócrates.

"Tudo foi feito com a clara intenção de humilhar Sócrates"
Notícias ao Minuto

14:31 - 29/11/14 por Notícias Ao Minuto

Política Miguel Sousa Tavares

O comentador da SIC, Miguel Sousa Tavares, escreveu um artigo de opinião no semanário Expresso onde falou sobre a detenção do antigo primeiro-ministro e deixou também uma mensagem a Alberto Gonçalves, que afirmou no Diário de Notícias que “o 'cidadão comum' teme que José Sócrates acabe sem castigo. Eu também”.

Nas palavras de Miguel Sousa Tavares “o 'cidadão comum' e o Alberto Gonçalves podem estar descansados: pior castigo do que aquele que José Sócrates já teve é difícil".

Ainda sobre todo este caso polémico, Sousa Tavres afirmou que “tratando-se de José Sócrates Pinto de Sousa, os danos – pessoais, familiares, políticos e profissionais, agora e para sempre – são irreversíveis”.

“Ninguém, absolutamente ninguém de boa-fé, pode dizer neste momento se José Sócrates é culpado ou inocente das gravíssimas acusações de que foi alvo”, continua.

Sobre o juiz Carlos Alexandre, que é agora responsável pelos casos vistos gold, Ricardo Salgado e José Sócrates, o comentador não poupou as críticas. “Não acho normal nem saudável que todos os principais crimes mediáticos ou envolvendo os chamados ‘poderosos’ tenham a instrução a cargo de um único juiz”.

Ainda sobre a detenção de Sócrates, Miguel Sousa Tavares não acredita que se tinha agido de boa-fé e que as buscas deveriam ter tomado outro curso. “Respondem que havia o perigo de José Sócrates, desembarcado em Lisboa, ir direto a casa destruir provas. Pois que tivessem feito a busca antes, quando ele cá estava: bastava tocar à campainha e mostrar o mandado. Ou então esperavam-no discretamente no aeroporto e perguntavam-lhe se ele consentia uma busca imediata, evitando a detenção”.

“Tudo foi feito com a clara intenção de humilhar, num ajuste de contas que vem bem de trás”, concluiu.

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