"Música tem sido papel higiénico do Governo"

São várias as figuras de proa da cultura portuguesa que têm vindo a reagir à situação na Casa da Música, no Porto, cuja direcção se demitiu em bloco na quarta-feira a propósito dos cortes anunciados pelo Governo para aquela instituição. Os artistas mostram-se chocados, indica a edição desta quinta-feira do jornal i.

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Notícias ao Minuto
20/12/2012 09:06 ‧ 20/12/2012 por Notícias ao Minuto

Política

Reação

“A música tem sido o papel higiénico do Governo”, afirmou, em declarações ao jornal i, o vocalista dos GNR, Rui Reininho. Descontente com a política aplicada nesta área, o músico sublinha, todavia, que nem sempre assim foi. “Há séculos que a Cultura esteve sob a alçada do Império”.

Também Simone de Oliveira condena a postura do Executivo. “A sempre a desgraçada da família”, comenta a cantora e actriz. Já o fadista João Braga acredita que “se os partidos aculturassem os portugueses, as pessoas abriam os olhos e não votavam neles”.

Por sua vez, o músico Pedro Abrunhosa considera que “o secretário de Estado da Cultura é humilhado neste Orçamento porque nem representatividade tem no Governo” e acrescenta que o diploma “humilha todos os que trabalham nesta área”.

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