“A música tem sido o papel higiénico do Governo”, afirmou, em declarações ao jornal i, o vocalista dos GNR, Rui Reininho. Descontente com a política aplicada nesta área, o músico sublinha, todavia, que nem sempre assim foi. “Há séculos que a Cultura esteve sob a alçada do Império”.
Também Simone de Oliveira condena a postura do Executivo. “A sempre a desgraçada da família”, comenta a cantora e actriz. Já o fadista João Braga acredita que “se os partidos aculturassem os portugueses, as pessoas abriam os olhos e não votavam neles”.
Por sua vez, o músico Pedro Abrunhosa considera que “o secretário de Estado da Cultura é humilhado neste Orçamento porque nem representatividade tem no Governo” e acrescenta que o diploma “humilha todos os que trabalham nesta área”.