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Os Verdes condenam "dramática insistência" na austeridade

O partido Os Verdes condenaram hoje a "dramática insistência" pela austeridade do Orçamento do Estado (OE) para 2015, atacando também o que dizem ser uma "fiscalidade laranja" destinada a obter 165 milhões de euros em taxas e impostos.

Os Verdes condenam "dramática insistência" na austeridade
Notícias ao Minuto

12:49 - 31/10/14 por Lusa

Política Parlamento

No encerramento do debate na generalidade do OE para 2015, na Assembleia da República, a deputada de Os Verdes Heloísa Apolónia defendeu que este documento prossegue as promessas do Governo segundo as quais o ano seguinte "é sempre um ano de viragem".

"Começa e termina ao mandato a dizer viragem que nunca chega", afirmou, criticando a "dramática insistência por uma dramática austeridade" num OE que prossegue uma "injusta repartição da riqueza".

Heloísa Apolónia referiu-se ainda às propostas da designada "fiscalidade verde", recusando usa "o adjetivo verde para um pacote fiscal que tem como objetivo sacar 165 milhões de euros brutos em impostos e taxas à população".

Para Os Verdes, "o Governo vai cavando sistematicamente um buraco que impede qualquer lógica de robustez económica e de diminuição das desigualdades e o Orçamento do Estado para 2015 cava mais esse buraco".

Heloísa Apolónia argumentou que isso resulta de uma opção do executivo e não de qualquer inevitabilidade, apontando para a necessidade de descer os impostos que "folgassem a vida das pessoas e dinamizassem o mercado interno", como descer IRS ou o IVA, sendo que este último, frisou, beneficiaria também as micro, pequenas e médias empresas.

"Mas a opção do Governo foi descer impostos e manter benefícios para os grandes grupos económicos", acusou, referindo-se nomeadamente à segunda baixa consecutiva do IRC do OE para 2015.

Segundo Heloísa Apolónia, "só a EDP, pode beneficiar num só ano de 40 milhões e de euros com esta benesse".

Os Verdes encontram neste orçamento mais um instrumento para o objetivo do Governo de "habituar o povo a uma dose de pobreza necessária para assegurar ricos banqueiros e acionistas".

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