"Onde estaríamos hoje se tivesse sido o PS a ganhar as eleições?"
O líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, defendeu hoje que o Orçamento do Estado para 2015 é de "crescimento e recuperação" e afirmou que isso não teria sido possível com o PS.
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Política Luís Montenegro
No debate na generalidade do OE para 2015, o deputado do PSD sublinhou que a proposta apresenta o défice "mais baixo de há 40 anos", de 5 mil ME, "reduz a despesa pública, pelo quarto ano" e "não esquece de pedir um contributo a quem tem mais", ao setor da energia e, no IRS, aos que têm rendimentos superiores a 80 mil euros e 250 mil euros.
"É preciso ousadia para perante factos, que não são convicções, são factos, dizer que estamos a viver num país imaginário. Nós durante anos vivemos a ilusão de que era possível fazer aquilo para que não tínhamos meios", afirmou, referindo-se aos anteriores governos PS.
Luís Montenegro referia-se ao líder parlamentar do PS, Ferro Rodrigues, que tinha antes acusado o primeiro-ministro de viver "como sendo primeiro-ministro de um país imaginário".
O deputado considerou que o Orçamento do Estado para 2015 é de "crescimento e de recuperação" e concretiza "a mudança em Portugal e renova a esperança dos portugueses", afirmando que isso não teria sido possível caso o PS tivesse ganho as eleições legislativas em 2011.
"Onde estaríamos hoje e que Orçamento do Estado estaríamos a propor se acaso tivesse sido o PS a ganhar as eleições em 2011? Se acaso se tivesse seguido a receita do PS?", questionou.
Na resposta, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, disse que o Governo e a maioria "interromperam o ciclo de irresponsabilidade" do anterior Governo.
"Se nós tivéssemos seguido a linha de inércia que, no essencial, vem de 1995, grosso modo até hoje, se a tivéssemos mantido na mesma inércia que os socialistas mantiveram no passado, nós este ano de 2015 atingiríamos mais 40 mil milhões de despesa pública, o que não seria sustentável aos bolsos dos portugueses", afirmou.
Passos Coelho defendeu que as "políticas restritivas" se mantêm no próximo ano na medida em que existe ainda "défice e dívida para abater".
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