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Arquivado inquérito aos incidentes que envolveram Costa

O Ministério Público (MP) arquivou o inquérito aos incidentes que envolveram o candidato socialista a primeiro-ministro, António Costa, em Ermesinde, concelho de Valongo, no dia 22 de junho, após a Comissão Nacional do PS.

Arquivado inquérito aos incidentes que envolveram Costa
Notícias ao Minuto

10:15 - 30/10/14 por Lusa

Política Ermesinde

Apesar de considerar que os factos participados poderiam integrar dois tipos de crime, o Ministério Público determinou o arquivamento do processo com o argumento de que António Costa manifestou a preferência pela não abertura de procedimento criminal

"... o ofendido António Costa, que esclareceu encontrar-se na reunião em causa na qualidade de simples militante do Partido Socialista e não na de presidente da Câmara Municipal de Lisboa, manifestou expressamente não pretender procedimento criminal", lê-se na nota informativa publicada na quarta-feira na página da internet da Procuradoria-Geral Distrital do Porto.

O caso ocorreu no dia 22 de junho, quando António Costa saiu da Comissão Nacional do PS num ambiente de grande confusão e tensão, recebendo algumas palmas, mas com uma dezena de populares a dirigirem-lhe insultos e a exigirem-lhe que voltasse para Lisboa ao mesmo tempo que gritavam "Seguro, Seguro" (nome do anterior líder do PS).

A maioria dos populares começou primeiro por aplaudir o então secretário-geral do PS, António José Seguro, quando este saiu da reunião.

Depois, António Costa recebeu algumas palmas, mas cinco mulheres iniciaram um coro de protestos contra o autarca de Lisboa, começando logo a chamar-lhe "borra-botas" e "vai-te embora", atitude que foi seguida por outras peças, ouvindo-se ainda gritos de "traidor, traidor".

De acordo com a Procuradoria-Geral Distrital, "por despacho datado de 22 de outubro foi determinado o arquivamento do inquérito em que se investigavam os incidentes sucedidos em Ermesinde, no dia 22 de junho, no final da reunião da Comissão Nacional do Partido Socialista, envolvendo, segundo a denúncia formulada pela presidente do Partido Socialista, insultos e ameaças a António Costa, militante do mesmo partido".

"Os factos participados poderiam integrar os tipos legais de crime de ameaça e de injúria, infrações de natureza semipública e particular, respetivamente, cujo procedimento criminal depende de impulso do ofendido", refere ainda a PGR.

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