"Coligação tem aspeto de abraço dos afogados"
No seu comentário semanal na TVI24, Augusto Santos Silva referiu-se ao Orçamento do Estado para 2015 como um ?objeto de crença por um Governo em desagregação?, referindo que os planos para a ?coligação têm aspeto de abraço dos afogados?.
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Política Augusto Santos Silva
“Há uma particularidade muito interessante na proposta de Orçamento do Estado para 2015: a construção social”, começou por dizer Augusto Santos Silva, no seu comentário semanal na antena da TVI24.
Na perspetiva do socialista, o Orçamento é um “objeto em construção, um objeto de crença”, não só porque “a realidade depende muito da perceção que as pessoas e os grupos” têm do documento, mas também porque “a proposta ainda não está concluída e vai mudando de semana a semana, num momento em que o Governo está em desagregação”.
E é neste “Governo em desagregação” que se traçam planos para o futuro da coligação, que mais não é do que “o abraço dos afogados”, no entender do professor universitário.
“Primeiro-ministro e vice-primeiro-ministro trocam galhardetes entre si. Há um afogado que há muito tempo está a ser humilhado pelo outro, que é Paulo Portas”, afirmou, frisando que “há duas pessoas em Portugal que estão, em relação a 2015, numa posição confortável: Jerónimo de Sousa, que vai ser a principal expressão do protesto social, e António Costa, que é o provável primeiro-ministro e que nem uma linha política coerente e clara tem para apresentar”.
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