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Declarações de Pires de Lima "caem mal" a Carlos Carreiras

O presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras (PSD), disse hoje que "caíram mal" as declarações do ministro da Economia, António Pires de Lima, que apelou ao bom senso das autarquias para não criarem "taxas e taxinhas".

Declarações de Pires de Lima "caem mal" a Carlos Carreiras
Notícias ao Minuto

16:23 - 24/10/14 por Lusa

Política Ministro

O ministro, também conselheiro nacional do CDS-PP, disse hoje, nas jornadas parlamentares conjuntas do PSD e do CDS-PP, esperar que "ao bom senso que o Conselho de Ministros manifestou em não ter criado esta taxa [aumento do IVA em 2015] ou outras taxinhas, prevaleça agora o bom senso local".

Esta afirmação motivou uma reação do autarca de Cascais e também vice-presidente do PSD, Carlos Carreiras, na sua página na rede social Facebook: "Sei que o senhor ministro da Economia tem o bom senso mais do que apurado para apelar aos autarcas para evitarem fazer o mesmo que os governantes nacionais têm vindo a fazer ao poder autárquico e às economias locais e regionais. Tem o senhor ministro da Economia o bom senso mais do que necessário para saber da necessidade de se respeitar os autarcas que têm tido a capacidade de não ter défices, terem reduzido a dívida e incrementarem a atividade económica, mesmo dispondo de muito menos recursos financeiros".

À Lusa, o autarca admitiu que a afirmação de Pires de Lima "caiu mal", sobretudo por não estarem presentes autarcas para se defenderem, e disse que não conhece nenhum autarca que tenha criado "taxinhas".

"Eu acredito que o ministro da Economia tem o bom senso de respeitar os autarcas, mas há sempre uma predisposição de quem chega ao Governo de considerar os autarcas como estatuto inferior e isso eu não aceito. Eu também não peço ao ministro da Economia que tenha bom senso para não criar taxas e impostos", acrescentou Carlos Carreiras.

Pires de Lima foi eleito nas últimas autárquicas presidente da Assembleia Municipal de Cascais, cargo que ocupava desde 2005, mas renunciou a 5 de setembro por dificuldades em conciliá-lo com as funções de ministro.

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