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"Só uma solução europeia é admissível para a dívida"

O candidato socialista a primeiro-ministro, António Costa, considerou hoje que só uma solução ao nível europeu é admissível sobre reestruturação da dívida e defendeu um novo equilíbrio financeiro entre obrigações externas, constitucionais e de investimento.

"Só uma solução europeia é admissível para a dívida"
Notícias ao Minuto

12:37 - 24/10/14 por Lusa

Política António Costa

António Costa falava em conferência de imprensa no final de uma conferência promovida pelo Grupo Socialista Europeu no Comité das Regiões, depois de interrogado sobre uma eventual reestruturação da dívida pública portuguesa.

"Não nos distraiamos daquilo que é essencial e que está ao alcance da nossa mão, que é reforçar o investimento através dos recursos que estão disponíveis. É necessário naturalmente fazer o outro debate [sobre reestruturação da dívida] e é necessário que os consensos técnicos alargados se vão estabelecendo ao nível europeu, porque só uma solução ao nível europeu seria possível e admissível", sustentou o presidente da Câmara de Lisboa.

O candidato socialista a primeiro-ministro defendeu que "não é possível retomar uma trajetória de crescimento se todos os recursos financeiros do país estiverem alocados ao cumprimento das obrigações relativas à dívida".

"É por isso necessário um novo equilíbrio entre os recursos alocados ao cumprimento das nossas obrigações, os recursos alocados ao cumprimento das obrigações constitucionais (designadamente os direitos dos pensionistas e dos funcionários públicos) e também em relação às necessidades de investimento que o país tem no futuro. Não devemos ficar obcecados com uma destas variantes e não podemos desperdiçar as oportunidades que temos para trabalhar sobre outras variantes", sustentou o presidente da Câmara de Lisboa.

De acordo com António Costa, o Governo português "não está a trabalhar na variante do investimento e desperdiçam-se fundos comunitários do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN)".

"Estamos a adiar a utilização das oportunidades que o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco Europeu de Investimento (BEI) proporcionaram para as pequenas e médias empresas investirem atrás dessa entidade que não ata nem desata que é o Banco de Fomento. Por outro lado, não estamos a programar bem o próximo Quadro Comunitário de Apoio", disse, numa crítica ao executivo PSD/CDS.

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